28/07/2018 - 08:00 - 09:50 OLC2 - Educação e Formação em saúde por meio de outras linguagens IV |
21639 - ATELIÊ ABERTO DE SENSIBILIDADE: VIVÊNCIAS DE AUTOCONHECIMENTO E DE APRIMORAMENTO NA RELAÇÃO COM O OUTRO E COM A SOCIEDADE MAURO LOPEZ REGO - CONFLUÊNCIA DESENVOLVIMENTO HUMANO, VALÉRIA MARIA DE ARAUJO RÔÇAS - CONFLUÊNCIA DESENVOLVIMENTO HUMANO
Período de Realização O trabalho se desenvolveu entre out/2016 e dez/2017, nos Estados do AC, AP, SP, MT, MG, PA e no Distrito Federal
Objeto da Experiência Vivências para reflexão e mobilização em favor da humanização em saúde no âmbito do SUS, por meio da sensibilização, autoconhecimento e expressão.
Objetivos Proporcionar experiências individuais e coletivas para a fortalecimento de estratégias de humanização em saúde, com foco nos obstáculos e potências dos níveis intrapessoal e interpessoal.
Metodologia As vivências mobilizam a percepção de si e do outro em favor da formação de redes de cuidado.
Através de relatos e de discussões de casos hipotéticos onde a humanização não ocorreu, as equipes são sensibilizadas a rever suas práticas e desenhar possibilidades de humanização, adequadas aos diferentes cenários em que atuam.
Obstáculos e fragilidades que restringem ou dificultam práticas e gestões humanizadas subsidiam a identificação coletiva de caminhos possíveis de superação esses entraves.
Resultados Dado o caráter lúdico da atividade, e a progressiva interação entre participantes, conquista-se coletivamente espaço de intimidade, aproximação e solidariedade. A revisão e exposição mútua das individualidades resgata naquele tempo-espaço dimensões e sentidos do “humano”: singular, sensível, próximo.
É dessa experiência no Ateliê que participantes partem para refletir sobre suas práticas profissionais nos respectivos serviços, cotejando-as com a vivência intensa da própria humanidade.
Análise Crítica Com realizações pontuais, o Ateliê serve somente à ativação inicial das condições pessoais para a compreensão da PNH e o movimento em sua direção. A concretização ampla de suas consequências de mobilização e reflexão requer o exercício continuado que permita associar a sensibilização individual e coletiva à pactuação e implantação de práticas de humanização, envolvendo gestores, equipes e usuários.
Conclusões e/ou Recomendações Com frequência a humanização é difundida via processos cognitivos ou por ações formatadas.
O Ateliê funda-se na ênfase à individualidade, estimulando relações entre sujeitos e coletivos dos serviços. A vivência coletiva da criatividade permite superar cristalizações nas atitudes e relações pessoais.
A experiência permite afirmar a metodologia como catalisadora na efetivação da PNH, pelo resgate ao potencial criativo e transformador dos envolvidos.
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