27/07/2018 - 13:10 - 14:40 OL2 - Educação e Formação em saúde por meio de outras linguagens III |
23176 - APOIO À IMPLANTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VARAL DE IDEIAS SOBRE OS DESAFIOS NO PROCESSO DE TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE TAMIRES APARECIDA DOS SANTOS - UFPR, ALANA DE PAIVA NOGUEIRA FORNERETO - UFSCAR, MÁRCIA NIITUMA OGATA - UFSCAR, MARY CRISTINA RAMOS PINTO - UNIP ARARAQUARA, MONICA VILCHEZ DA SILVA - DRSIII-ARARAQUARA, VANESSA OTAVIANI - DRSIII-ARARAQUARA, VIVIANE SOUZA - DRSIII-ARARAQUARA, MARIA CRISTINA NINELLI - DRSIII-ARARAQUARA, VERA DIB ZAMBON - DRSIII-ARARAQUARA, ROSENÉIA SOUZA - DRSIII-ARARAQUARA
Período de Realização O projeto foi realizado no período de 10 de agosto à 14 de dezembro de 2018, como projeto de extensão.
Objeto da Experiência Processo de trabalho dos NASFs na atenção básica, problematizando com a educação permanente o apoio matricial como estratégia de efetivação das ações.
Objetivos Facilitar o processo de implantação dos NASFs em uma região de saúde do estado de São Paulo; Identificar dificuldades no processo de utilização das principais ferramentas de trabalho; Contribuir com os gestores municipais de saúde para implantação desta política pública.
Metodologia Foram realizados cinco encontros mensais, com duração de aproximadamente três horas, com temáticas pré-estabelecidas de acordo com o conhecimento prévio da equipe coordenadora. Este desenho foi pensado para facilitar a participação do maior número de profissionais, fazendo uso de ferramentas da Educação Permanente em Saúde e da Análise Institucional. Os participantes foram todos os profissionais de saúde das 14 equipes NASFs implantadas e 05 equipes credenciadas, ainda em processo de implantação.
Resultados Os temas definidos envolveram: Núcleo profissional e sua clínica no NASF; Saúde Mental; Projeto Terapêutico; Projeto do NASF de cada município e Apoio Matricial. Para cada tema, a equipe coordenadora planejou determinadas dinâmicas para estimular os participantes na discussão. Houve significativa participação dos trabalhadores na atividade, assim como dos gestores em um último encontro para avaliação da iniciativa. Incorporar tais reflexões ao cotidiano do trabalho pode trazer reflexos locais.
Análise Crítica Por meio das temáticas escolhidas, foi possível trabalhar pontos de maior dificuldade no processo de trabalho no NASF, que envolvem o apoio matricial. Observaram-se trocas de experiências pessoais e coletivas sobre o trabalho desenvolvido no NASF, colocando em análise os dilemas da atuação neste nível de atenção; reflexões sobre como essa oferta afeta os usuários e os próprios trabalhadores, assim como pensar novas estratégias para potencializar o trabalho das equipes multiprofissionais na ABS.
Conclusões e/ou Recomendações Ações de Educação Permanente e apoio aos NASFs não se esgotam nesse projeto, já que colocam em análise uma prática profissional recente, que questiona a lógica ambulatorial e da especialidade. Apesar de um cenário não favorável em nossa política atual, é necessário buscar iniciativas e atividades que fortaleçam a saúde coletiva e seus profissionais, além de um trabalho intenso de sensibilização e apoio para os gestores da saúde dos municípios.
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