28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC7d - Deficiência, acessibilidade, questões de genero |
26899 - ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE POR PACIENTES DEFICIENTES DIANA MARIA PIGATTO COCCO - UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, LUÍSA GELSDORF - UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, ANGELA CRISTINA FERREIRA DA SILVA - UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, IEDA CRISTINA MORINEL - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO SUL, FABIANA PELEGRIN - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO SUL, LISIANE LISBOA CARVALHO - UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, LUIZA BRUM PORTO - UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, NÁTHALIE DA COSTA - UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, ELIZA NOÊMIA ALVES KOCH - UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
Apresentação/Introdução A acessibilidade é conceituada como sendo a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia dos espaços, serviços de saúde, mobiliários, dos transportes e dos meios de comunicação por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Quando não trabalhada adequadamente pode influenciar na saúde e consequentemente na qualidade de vida desses indivíduos.
Objetivos Avaliar a acessibilidade aos serviços de saúde pelos pacientes com deficiência de uma estratégia de saúde da família(ESF).
Metodologia O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul sob o número 2.099.144. Buscou-se realizar uma coleta de informações sobre usuários com deficiência que estão adscritos a ESF Cristal – Harmonia, localizada no município de Santa Cruz do Sul - Rio Grande do Sul. O método utilizado para a obtenção dos dados foi aplicação de um questionário semiestruturado pelos bolsistas do PET-Saúde GraduaSUS, durante as visitas domiciliares orientadas pelas Agentes Comunitárias de Saúde(ACS).
Resultados Foram contabilizados 39 pacientes com deficiência na área da ESF, desses 34 participaram da pesquisa. A amostra foi categorizada pelos tipos de deficiência: física(16), mental(3), auditiva(4), visual(8) e múltipla(3). A idade dos indivíduos variou de 3 a 96 anos. A procura por atendimento na Unidade foi relatada por 94% dos usuários. A qualificação dos atendimentos foi considerada ótima/boa por 91% da amostra e ruim por 5%. 82% das pessoas relataram que nunca participaram de grupos e 61% que não tiveram orientações sobre sua deficiência. A dificuldade para agendar consultas foi citada por 38% dos indivíduos. Quanto à estrutura física e equipe técnica 98% não relataram problemas.
Conclusões/Considerações Os resultados possibilitaram a comunicação dos problemas encontrados entre comunidade x equipe de saúde. Agendamento de consultas, informações sobre o tipo de deficiência e grupos de educação e promoção de saúde foram os itens com maior impacto. Através dos resultados obtidos, melhorias estão continuamente sendo realizadas objetivando uma melhoria na acessibilidade e qualidade de atendimento.
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