28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC7d - Deficiência, acessibilidade, questões de genero |
22863 - ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD) NOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM TEIXEIRA DE FREITAS-BA JADSON SILVA HOMBRE - GRADUANDO BACHARELADO EM SAÚDE COLETIVA - UFSB, RAQUEL REGO RODRIGUES DE DEUS - BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE - UFSB, CLEBIO DE SOUZA NEVES - BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE - UFSB, ELIANE NUNES GONÇALVES COELHO - BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE - UFSB, DENISE MACHADO MOURÃO - PROFESSORA DOUTORA NO BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE - UFSB
Apresentação/Introdução A população com deficiência ainda desconhece seus direitos perante à rede pública de saúde. A avaliação e acompanhamento das necessidades desta população é prejudicada pela falta de informação, que dificulta a construção de indicadores. Esses dados justificam a relevância de estudos relacionados às dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência (PcD) na acessibilidade aos serviços de saúde.
Objetivos Avaliar o grau de inclusão e acessibilidade de PcD no Sistema Único de Saúde (SUS) e rede privada no município de Teixeira de Freitas-BA.
Metodologia Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa constituída de revisão bibliográfica para reunir informações sobre inclusão, acessibilidade às PcD disponíveis no SUS e rede privada. Foram coletados dados de estudos de diversas fontes, tais como: publicações periódicas – artigos científicos de revistas ou jornais científicos, disponíveis nas bases de dados Scielo, Lilacs e PubMed e outras obras acadêmicas. Posteriormente foi realizada pesquisa de campo de caráter observacional, nos serviços de saúde do município. Os dados foram coletados por meio de observação e de entrevista não estruturada junto aos profissionais e observação atenta a estrutura física dos locais visitados.
Resultados A observação e analise ocorreu em unidades de ESF, Maternidade, Centro Especializado Odontológico, Centro de Tratamento Ortopédico, Centro Especializado de Reabilitação (CER), Policlínica Regional, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Hospital Municipal, SAMU, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e Hospital. Ao longo das visitas foi constatado que nenhum desses locais atendem integralmente a legislação para acessibilidade e inclusão. Todos os estabelecimentos atendem PcD, seja deficiência física, visual, auditiva e/ou intelectual, porém não possuem capacitação continuada para os profissionais e a maioria não possui técnicos especializados, como exemplo intérprete de libras.
Conclusões/Considerações Os estabelecimentos de saúde visitados não estão aptos para acolher, em sua totalidade, as pessoas com deficiência. Mesmo construções físicas recentes, como a UPA, CER e Policlínica, deixaram a desejar no cumprimento da lei. Constatou-se a ausência de políticas públicas voltadas para a educação permanente e o treinamento dos funcionários desses estabelecimentos no tocante ao acolhimento e percepção dos usuários com deficiência.
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