Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29k - Saúde mental e atenção básica - perfis, planejamento, gestão, avaliação e outros

28660 - O SOFRIMENTO MENTAL NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ, SC
JANE KELLY OLIVEIRA FRIESTINO - UFFS, LAURA LANGE BIESEK - UFFS, GRACIELA SOARES FONSÊCA - UFFS, ADRIANA REMIÃO LUZARDO - UFFS, ANA PAULA HERRMANN - UFFS, PAULO ROBERTO BARBATO - UFFS


Apresentação/Introdução
O cuidado em saúde mental na Atenção Básica pressupõe uma abordagem além dos transtornos psiquiátricos, incluindo o sofrimento mental de uma maneira mais ampla. A medicalização, apesar de possuir diversos outros fatores envolvidos, representa uma tentativa de encontrar a solução mais prática e satisfatória a todos, porém resta reconhecer os suportes existentes nesse nível de complexidade.


Objetivos
Conhecer como tem sido abordado o tema sofrimento mental nos serviços de Atenção Básica do município de Chapecó – SC.


Metodologia
Trata-se de uma pesquisa com metodologia qualitativa e quantitativa realizada em Centros de Saúde da Família (CSF) do município de Chapecó, SC. Foram estudados 04 CSF, de acordo com a prevalência de prescrições de psicotrópicos, sendo os 02 com maior proporção de prescrições por população adscrita e 02 com menor número. Foram consultados os prontuários com prescrição no período de março a maio de 2016, os quais foram analisados por meio de estatísticas descritivas. Nessas mesmas unidades foram realizados Grupos Focais com os profissionais de saúde, e entrevistas individuais com os médicos. O material foi tratado por análise de conteúdo temática. A pesquisa teve aprovação pelo CEP.


Resultados
Encontramos que a maioria das prescrições são para as mulheres (74,6%), na faixa etária 40 a 59 anos (46,4%) e o grupo farmacológico com o maior número de prescrições refere-se aos antidepressivos. A análise qualitativa evidenciou um processo de trabalho pouco baseado em tecnologias leves de cuidado, voltado à medicalização social. A abordagem do sofrimento mental revelou-se como um campo pouco conhecido e explorado pelos profissionais. A falta de apoio de profissionais especializados na rede desponta como problema.


Conclusões/Considerações
A medicalização social e o processo de trabalho em saúde pautado em tecnologias duras dificultam uma abordagem do sofrimento mental coerente com as demandas das populações que procuram os serviços de Atenção Básica. É necessário, ainda, uma rede de atenção à saúde melhor organizada para acolher usuários com queixas de sofrimento mental.

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