29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC29k - Saúde mental e atenção básica - perfis, planejamento, gestão, avaliação e outros |
27893 - ALIMENTAÇÃO ESCOLAR SAUDÁVEL NAS ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA IVI TAVARES - MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA, ETEL MATIELO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MERCEDES ZULIANI - MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
Período de Realização A elaboração, que objetiva orientar o trabalho nas Escolas da Reforma Agrária, foi em 2016.
Objeto da Experiência Texto teórico-prático sobre Alimentação Escolar Saudável a partir da experiência do Coletivo de Saúde do MST.
Objetivos Buscar incidir e dar suporte teórico-metodológico às práticas que representem a negação do projeto do capital para a escola e a educação das novas gerações de trabalhadores;
Contribuir na reflexão sobre a Alimentação Escolar Saudável no contexto da Reforma Agrária;
Metodologia Para elaboração do texto foi realizada revisão de literatura e de legislação e publicações oficiais pertinentes à alimentação escolar saudável, também foram usadas imagens de famílias de diferentes países e os alimentos consumidos. Recuperou-se ainda, o registro das ações já existentes no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que estimulam a alimentação escolar saudável, de forma a contribuir para a reflexão do leitor/educador sobre o tema.
Resultados O texto foi apresentado ao conjunto de educadores das áreas de Reforma Agrária e integra o processo de produção de escritos de reflexão/orientação pedagógica sobre questões importantes do trabalho educativo das escolas, iniciado depois do II ENERA (2015). Dentre os resultados percebe-se a potencialização do acúmulo coletivo do Movimento e seus parceiros, especialmente nas diferentes Feiras de Cultura e Alimentação Saudável das Áreas de Reforma Agrária que aconteceram no ano de 2017.
Análise Crítica O MST estimula em seus processos formativos o aprendizado de temas como agroecologia, saúde, segurança e soberania alimentar e nutricional. Esta experiência se reflete na transformação relacionada à produção agroecológica dos alimentos. A organização das cozinhas dos acampamentos e mobilizações, as feiras de produtores, as agroindústrias, os desafios da comercialização e da alimentação institucional são importantes cenários de uma aprendizagem que se constitui na luta e nos desafios cotidianos.
Conclusões e/ou Recomendações As escolas do campo são universos de resistência e luta e oferecem um espaço de aprendizagem para além da sala de aula. Muitas ações podem ser estimuladas: a gestão coletiva do ambiente escolar, a luta pela garantia das escolas da reforma agrária, a relação da produção dos alimentos com a escola, a participação da comunidade escolar nos processos educativos, elas contribuem para transformar a alimentação em um ato pedagógico e político.
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