29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29k - Saúde mental e atenção básica - perfis, planejamento, gestão, avaliação e outros |
24237 - ATENÇÃO AO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – PMAQ-AB
PÂMELA MORAES VOLZ - UFPEL, MARCIANE KESSLER - UFPEL, NATALIA SEVILHA STOFEL - UFPEL, ELAINE TOMASI - UFPEL, ELAINE THUMÉ - UFPEL, FERNANDO VINHOLES SIQUEIRA - UFPEL, KARLA PEREIRA MACHADO - UFPEL, LUIZ AUGUSTO FACCHINI - UFPEL
Apresentação/Introdução
A depressão é um relevante problema de saúde pública, sendo a principal causa de incapacidade física e mental no mundo e uma das principais contribuintes para a carga global de doenças. Diante da magnitude destes agravos, é possível observar a importância das políticas sanitárias de saúde voltadas para a atenção ao portador de transtornos mentais na Atenção Básica à Saúde (ABS).
Objetivos
Descrever, no âmbito da atenção ao portador de transtornos mentais, as ações desenvolvidas pelas equipes de ABS, vinculadas ao Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) no Estado do Rio Grande do Sul (RS).
Metodologia
Estudo transversal de base de serviços no âmbito do PMAQ-AB, onde se avaliou o processo de trabalho de 816 equipes de saúde do estado do RS, que aderiram ao Programa em 2012. As variáveis escolhidas para análise, fazem parte do Módulo II e se referem às ações desenvolvidas pelas equipes no âmbito da atenção ao portador de transtorno mental. Os dados foram analisados com o programa STATA versão 12.0. Foram realizadas análises descritivas, sendo as variáveis expressas com frequências absolutas e relativas.
Resultados
Dentre as equipes de saúde avaliadas, 67,7% relataram que o agendamento das consultas ocorria em qualquer dia da semana e em qualquer horário. No que tange a qualidade das ações desenvolvidas, observou-se que 55,7% das equipes ofereciam uma consulta com tempo maior, 56,6% possuíam o registro da história de vida do usuário, 41,4% ofereciam algum tipo de atendimento em grupo e 70,9% ofereciam atendimento com profissionais de saúde mental. No entanto, 63,8% das equipes não receberam capacitação para oferecer uma atenção integral aos usuários.
Conclusões/Considerações
Os resultados demonstram a necessidade de capacitação permanente das equipes de ABS de acordo com o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Além disso, para evitar o desperdício de recursos públicos com a implementação de programas ineficazes, é de responsabilidade da saúde pública avaliar e promover o cumprimento de objetivos, metas e funções estabelecidas nas ações institucionais.
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