29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29k - Saúde mental e atenção básica - perfis, planejamento, gestão, avaliação e outros |
23245 - PERFIL DIAGNÓSTICO DE SAÚDE MENTAL NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA IBES–VILA VELHA, ES
ERIVELTO PIRES MARTINS - UVV, BRUNA ROSA CRETELLA - UVV, CAMILA VIEIRA DA FONSECA - UVV, GABRIEL FAIOLI NASCIMENTO ALVES VIEIRA - UVV, GABRIELA RENAULT COSTA SILVA - UVV, IZABELLA SOARES MEDEIROS - UVV, KISCILA ARAÚJO FERNANDES - UVV, LORENA AGUIAR DE OLIVEIRA - UVV, LUNA MUSSO RABELO - UVV, PAOLA DO ROSÁRIO GOMEZ PEREZ - UVV
Apresentação/Introdução
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas, e a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 80% das pessoas que sofrem desses problemas não têm acesso a tratamento adequado. O conhecimento da prevalência dos transtornos mentais na populaçãoé importante para o planejamento da rede de atenção à saúde mental.
Objetivos
Identificar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns na população assistida pelo Programa Saúde da Família no IBES, no município de Vila Velha, Espírito Santo, para que se possa qualificar a rede de saúde mental do município.
Metodologia
Este estudo transversal baseou-se na pesquisa bibliográfica, utilizando-se do instrumental do estudo documental de todos os prontuários das famílias residentes da área 9 do território de saúde do IBES atendidas no Programa Saúde da Família, totalizando uma amostra de 2.144 pacientes. Esses prontuários foram recolhidos da sala do arquivo na própria Unidade de Saúde da Família do Ibes. Foi utilizada apenas a Ficha Clínica dos prontuários das famílias, a fim de que dados relevantes de interesse da pesquisa fossem coletados. Como método estatístico e de análise dos dados,foi utilizada a ferramenta EXCEL, por meio de Tabelas Dinâmicas.
Resultados
No território analisado, a ocorrência de transtornos mentais é expressivo com uma prevalência total de 9,1%, sendo o transtorno depressivo o mais prevalente (20,28%), seguido de transtorno de ansiedade (15,9%), transtorno por abuso de substâncias (7,2%) e outros dez transtornos mentais comuns encontrados nos prontuários. 65,7% dos casos eram mulheres e 34,3% homens. Nas variáveis idade e estado civil, as maiores prevalências foram na faixa dos 40 aos 50 anos e nos solteiros, respectivamente. Dentro da variável raça foi identificada maior prevalência nas pessoas brancas (15%) e em relação à variável ocupação, o número de indivíduos que não trabalham foi mais expressivo (21%).
Conclusões/Considerações
O preenchimento inadequado dos prontuários médicos limitou e interferiu nos resultados do estudo. Com base na pesquisa, transtornos mentais possuem prevalência de 9,1% no território estudado. Logo, a organização de serviços de saúde mental para atender a população do IBES é necessária. Estudos dessa natureza são importantes para ajudar o Programa de Saúde da Família a planejar suas intervenções na comunidade, melhorando sua qualidade de vida.
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