Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29k - Saúde mental e atenção básica - perfis, planejamento, gestão, avaliação e outros

23019 - COMO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE IDENTIFICA PESSOAS COM SOFRIMENTO MENTAL? UMA PESQUISA NO ESTADO DE SÃO PAULO
MARIA DE LIMA SALUM E MORAIS - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP, LIGIA RIVERO PUPO - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP, MARIA MERCEDES LOUREIRO ESCUDER - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP, MARIA BEATRIZ DE MIRANDA MATIAS - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP, TEREZA ETSUKO DA COSTA ROSA - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP, MARIA CECÍLIA GOI PORTO ALVES - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP, MARISA FEFFERMANN - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP, ARNALDO SALA - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SÃO PAULO, LUZIA APARECIDA DE ALBUQUERQUE DANTAS - INSTITUO DE SAÚDE - SES/SP


Apresentação/Introdução
Embora a Politica Brasileira de Saúde Mental tenha um novo modelo de cuidado e ainda que tal política considere estratégico o papel da atenção primária, existe pouco conhecimento sobre o cuidado ao sofrimento mental na atenção primaria do país. A Secretaria de Estado da Saúde de SP está realizando pesquisa para conhecer características do cuidado em saúde mental na atenção primaria à saúde.


Objetivos
Este trabalho, que integra a referida pesquisa, pretende apresentar alguns resultados preliminares referentes à forma como são identificadas as necessidades de saúde mental nos serviços de atenção primária.


Metodologia
A pesquisa envolveu um inquérito telefônico em 1000 unidades de saúde da rede de Atenção Básica do estado de São Paulo, em amostra aleatória estratificada simples. Até dezembro de 2017 foram feitas entrevistas com 209 unidades de saúde.


Resultados
70% das unidades referiram receber demandas de saúde mental diariamente ou semanalmente. As formas mais frequentes de identificação de sofrimento mental foram: busca do usuário por troca de receita (60,3%), queixas trazidas pelos próprios usuários (42,5%) e queixas trazidas pelos familiares (39,3%). Das unidades entrevistadas, 85% relataram fazer alguma classificação de risco, mas 84% informaram que não tem utilizado nenhum instrumento para rastreamento de demandas/problemas de saúde mental. Das 15% que fizeram uso de algum instrumento, 72% utilizaram roteiros feitos pelo município ou unidade e portanto não validados. O validado mais utilizado foi o Audit (em triagem de consumo de álcool).


Conclusões/Considerações
Embora a atenção primária seja estratégica na identificação do sofrimento mental, percebe-se pouca ação das unidades na busca de pessoas com problemas dessa natureza. A identificação por troca de receitas e o baixo uso de instrumentos de rastreamento pode indicar um papel passivo da unidade e falta de avaliação/acompanhamento dos tratamentos. Faz-se necessária maior participação das unidades básicas na busca e controle dos casos de saúde mental.

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