Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29k - Saúde mental e atenção básica - perfis, planejamento, gestão, avaliação e outros

21537 - OS SIGNIFICADOS DA DEPRESSÃO PERINATAL PARA MULHERES USUÁRIAS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA.
MÁRCIA LEONARDI BALDISSEROTTO - ENSP/FIOCRUZ, MARIZA MIRANDA THEME FILHA - ENSP/FIOCRUZ, TALITA BORGES QUEIROGA DOS REIS - ENSP/FIOCRUZ, LILIANA YANET GOMEZ ARISTIZABAL - ENSP/FIOCRUZ, LUIZA SILVA LOYOLA DE ARAÚJO - ENSP/FIOCRUZ


Apresentação/Introdução
A depressão perinatal materna é o transtorno mental mais prevalente do ciclo gravídico-puerperal, com graves repercussões para saúde física e psíquica da mãe e do bebê. Apesar disso, é pouco diagnosticada e tratada. Uma das barreiras no acesso ao serviço de saúde mental é a recusa ao tratamento por parte de algumas mulheres, mesmo quando diagnosticadas com depressão perinatal.


Objetivos
Investigar o significado/ entendimento das gestantes e puérperas a respeito da depressão perinatal.


Metodologia
Pesquisa qualitativa, realizada em uma Unidade de Saúde da Família do Rio de Janeiro em outubro de 2017. Foi realizado um grupo focal com a participação de 10 mulheres (6 grávidas e 4 puérperas), um coordenador e três observadores. O grupo foi gravado em áudio e posteriormente transcrito. Além disso, dois observadores realizaram roteiros de observação da dinâmica do grupo. Todo o material foi utilizado para a análise de conteúdo que buscou identificar categorias de significado semântico para uma descrição objetiva e sistemática do conteúdo manifesto do grupo focal seguindo a Metodologia de Análise de Conteúdo de Bardin.


Resultados
Da análise de conteúdo, foram obtidas as seguintes categorias: 1)falta de conhecimento e informação: a maioria das participantes relatou que não sabia o que era depressão e que essa temática não foi abordada durante os atendimentos na unidade de saúde; 2)estigma e preconceito: agrega falas como: “a pessoa está ficando maluca”, “é frescura, besteira”, “psicólogo é coisa de louco”,“é uma doença de rico, pobre não tem tempo de ter depressão”; 3)negação do problema:“não aceitação de ajuda, dificuldade de reconhecer os problemas emocionais”; 4)sintomas de depressão: poucas participantes relataram sintomas de depressão: “tristeza, vontade de não fazer nada”,“a pessoa se fecha”.


Conclusões/Considerações
As mulheres desconhecem o que é depressão e a unidade de saúde não aborda o assunto durante o pré-natal e puericultura. A depressão é permeada por estigma e preconceitos, sendo possíveis entraves na aceitação do tratamento. Isso pode agravar as repercussões da depressão sobre a saúde materna e a relação mãe-bebê. Portanto, é importante campanhas de conscientização sobre a depressão e sua abordagem na rotina das consultas nos serviços de saúde.

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