28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29g - Álcool e Drogas - Cuidado e assistência |
25874 - RASTREAMENTO E INTERVENÇÃO BREVE EM USUÁRIOS DE DROGAS ILICITAS NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA ENTRE PORTUGAL E BRASIL
ANGELA MARIA MENDES ABREU - UFRJ, RAFAEL TAVARES JOMAR - UERJ, GERSON LUIZ MARINHO - UFRJ, PEDRO PARREIRA - ESENFC / COIMBRA PORTUGAL, TERESA BARROSO - ESENFC/COIMBRA PORTUGAL, RACHEL FERREIRA SAVARY FIGUEIRO - UFRJ
Apresentação/Introdução
Em geral, os usuários de drogas procuram os serviços especializados em uma fase bastante avançada do consumo. Portanto, considera-se que a intervenção em fases iniciais do problema melhora o prognóstico e, para isso, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias de detecção e Intervenções Breves, como forma de rastreamento na população susceptível ao uso dessas substâncias, na Atenção Primária.
Objetivos
Identificar o padrão de consumo de cocaína dos clientes atendidos na Estratégia Saúde da Família entre dois países e Discutir a aplicabilidade da Intervenção Breve nos problemas relacionados as substancias psicoativas na área da Atenção Primária.
Metodologia
Estudo transversal descritivo realizado em duas unidades de saúde da família entre dois países Portugal e Brasil, responsáveis pelos cuidados primários de saúde. Utilizou-se amostra não probabilística de 1488 participantes na cidade do Rio de janeiro, que responderam ao questionário ASSIST versão 3.1, entre 2013 e 2014, e 206 participantes na cidade de Coimbra entre 2014 e 2015. Critérios de inclusão todos os participantes dos Serviços maiores de 18 anos, agendados para consulta com a enfermeira. Variáveis foram as sóciodemográficas, de Intervenção Breve e de desfecho, o padrão de consumo de cocaina. Utilizou-se o SPSS versão 22.0. Os estudos foram Submetidos aos procedimentos éticos.
Resultados
No perfil da amostra houve maior frequência no atendimento para o sexo feminino, casados, renda entre 2 e 3 salários mínimos; houve diferenças encontradas na idade, escolaridade e tipo de religião. Houve ocorrência no consumo da cocaína ao longo da vida (Brasil 4,0% e Portugal 5,8%) e nos últimos três meses (Brasil 0,9% e Portugal 3,6%). Receber intervenção breve (Brasil 0,8% e Portugal 12,5%) e encaminhar para tratamento apenas Brasil 0,3%.
Conclusões/Considerações
Observou-se um perfil e um padrão de consumo com necessidade da aplicabilidade da Intervenção breve nesse nível de atendimento em ambos os países, fortalecendo, dentre os profissionais dessa área, a necessidade e a importância dessa detecção precoce.
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