Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29e - Estudos epidemiológicos

28364 - PREVALÊNCIA DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL
MARIANA DIAS DE ALMEIDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, LAÍNE BERTINETTI ALDRIGUI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, SONIA REGINA DA COSTA LAPISCHIES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, PALOMA SOUSA LORENZATO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, VANDA MARIA DA ROSA JARDIM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, CARLOS DOS SANTOS TREICHEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINAS, JULLIANI QUEVEDO DA ROSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, FELIPE FERREIRA DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS


Apresentação/Introdução
Fatores de riscos ambientais assim como um ambiente de trabalho não saudável estão relacionados ao processo saúde-doença do trabalhador. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é o vínculo da equipe de saúde com a população, sendo assim, ele é submetido bidirecionalmente a tensões e conflitos que podem resultar em um alto nível de sofrimento favorecendo o surgimento do transtorno de ansiedade.


Objetivos
Identificar a prevalência e fatores associados ao transtorno de ansiedade em agentes comunitários de saúde da região sul do Rio Grande do Sul.


Metodologia
Este trabalho é um recorte da pesquisa “Processo de trabalho e seus impactos na condição de saúde de ACS na região sul do Rio Grande do Sul”. Realizou-se um estudo transversal com 599 ACS de 21 municípios que integram a 21ª Região de saúde do Rio Grande do Sul. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética (51684015.1.0000.5316) e os dados foram colhidos entre março/2016 a abril/2017. Avaliou-se a questão “Você tem “ansiedade”? (diagnosticada por profissional de saúde). Como variáveis independentes analisou-se o sexo; tempo de residência no local; situações de violência no contexto de trabalho; falta ao serviço nos últimos 6 meses; sentimento de sobrecarga e uso de medicações.


Resultados
Entre os participantes, 87,48% são do sexo feminino, 75,13% cor branca e 61,77% com companheiro.
A prevalência do transtorno de ansiedade ocorreu em 34,8% (n=207) dos ACS. A análise bivariada indicou maior ocorrência entre pessoas do sexo feminino (p=0.009), que são expostos a situações de violência no contexto de trabalho (p=0.000), que referem sobrecarga com o trabalho (p=0.005), que faltaram ao trabalho nos últimos 6 meses (p=0.001) e fazem uso frequente de medicações (p=0.000).



Conclusões/Considerações
A correlação do surgimento da doença com o ambiente de trabalho evidenciado nesse estudo através da prevalência de faltas ao trabalho nos últimos 6 meses, constata necessidade de investimentos na saúde do trabalhador, podendo a Estratégia de Saúde da Família (ESF) utilizar do referencial de cuidado humanizado do Sistema Único de Saúde (SUS) com os próprios ACSs.

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