Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29e - Estudos epidemiológicos

23347 - TAXA DE MORTALIDADE POR LESÕES AUTOPROVOCADAS INTENCIONALMENTE NO BRASIL: COMPARAÇÃO DE DOIS DECÊNIOS (1996-2005 E 2006-2015)
HUGO DIAS HOFFMANN SANTOS - UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO, AGEO MARIO CÂNDIDO SILVA - UFMT


Apresentação/Introdução
As lesões autoprovocadas intencionalmente (LAI) incluem atos de violência com ou sem a intenção de provocar sua própria morte, como suicídio e automutilação, respectivamente. O suicídio, uma das principais causas de LAI, é considerado um problema de saúde pública mundial e está associado à uma saúde mental de qualidade reduzida.


Objetivos
Comparar as taxas nacionais e estaduais de mortalidade por LAI nos decênios 1996-2005 e 2006-2015.


Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico, onde a taxa de mortalidade foi calculada tendo por numerador o número de óbitos ocorridos pelo grupo CID-10 “lesões autoprovocadas intencionalmente” obtido pelo SIM-DATASUS em todas as unidades da federação do Brasil para os anos de 1996 a 2015 e por denominador a população estimada para cada estado e ano. Após o cálculo anual, realizou-se a média das taxas para os dois decênios (1996-2005; 2006-2015) e também o cálculo da variação percentual. A espacialização das taxas foi quartilizada e produzida pelo software GeoDa 1.12.1.59. O teste t de student pareado foi utilizado para comparar as médias dos dois decênios e realizado no software Stata 13.0.


Resultados
O Brasil apresentou taxa média de mortalidade por LAI a cada 100.000 habitantes igual a 4,39 no primeiro decênio e 5,34 no segundo (p<0,001), com aumento de 40,21% de 1996 para 2015. Apresentaram as maiores taxas (x 100.000 hab.) no primeiro decênio os estados: RS (10,17), SC (7,85) e MS (7,46); e no segundo decênio: RS (10,25), MS (8,31), SC (8,27). Apresentaram maior crescimento percentual os estados: PB (134,23%), MA (110,40%) e PI (109,36%); e maior redução percentual: PR (-10,16%), AP (-9,33%) e RJ (-2,84%). O primeiro decênio apresentou altas taxas nas regiões Centro-Oeste e Sul; o segundo incluiu as regiões Norte e Nordeste, Centro-Oeste e Sul.


Conclusões/Considerações
Os resultados apontam crescimento da taxa de mortalidade por LAI nacional e também em 23 estados brasileiros (85,18%). A população dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul apresentaram maior mortalidade por LAI em ambos os períodos. Houve mudança no padrão de espacialização das taxas de mortalidade por LAI para as unidades da federação nos dois decênios avaliados.

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