Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC29d - Cuidado em saúde mental: redes, linhas e dispositivos de cuidado

26848 - A EXPERIÊNCIA DA VISITA DOMICILIAR COMO RESSSIGNIFICAÇÃO DO CUIDADO DA PESSOA COM SOFRIMENTO MENTAL GRAVE
MARIANA MACHADO ARAGÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA, ROCÍO ELIZABETH CHÁVEZ ALVAREZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA


Período de Realização
A experiência relatada ocorreu entre abril e agosto de 2016, em uma região de Saúde, do município de Camaçari/Bahia.


Objeto da Experiência
A visita domiciliar como instrumento de ressignificação do cuidado a usuários com sofrimento mental.


Objetivos
Realizar visitas domiciliares a uma usuária do serviço de saúde e portadora de esquizofrenia, para a ressignificação do seu cuidado integral.


Metodologia
A experiência foi constituída em seu eixo principal por visitas domiciliares semanais, realizadas pelos diversos profissionais de saúde, da equipe mínima e do NASF, a partir do planejamento e objetivos traçados e previamente discutidos entre os membros da equipe. Durante os primeiros meses houve uma aproximação da usuária e seus familiares com a equipe, passando alguns encontros a ser na própria unidade de saúde, no sentido de inserir de outras ofertas de cuidado, incluindo os grupos terapêuticos.


Resultados
Transformação e ressignificação do cuidado, de forma conjunta, a uma pessoa com sofrimento mental grave, onde evidenciou-se a mudança da compreensão deste; Novas práticas de cuidado surgiram entre os familiares adequando-as às necessidades da paciente; Além disso, o vínculo estabelecido entre a usuária e sua família, e o serviço de saúde, possibilitou novas ofertas de cuidado por parte dos profissionais, facilitando o acesso à unidade, e novas formas de interação com seu contexto.


Análise Crítica
A experiência das visitas domiciliares possibilitou a percepção dos desafios do cuidado integral em linhas de cuidado, e os obstáculos para o acesso aos serviços especializados da Rede de Atenção, além das dificuldades dos profissionais da equipe na atenção à pessoa com sofrimento mental grave, devido à falta de capacitação.


Conclusões e/ou Recomendações
O manejo do tratamento de pessoas com sofrimento mental grave é facilitado com o uso de ferramentas terapêuticas associadas, farmacológicas e não farmacológicas, em um processo de inclusão da pessoa ao cuidado integral, conferindo aos familiares o protagonismo deste. Para tanto, recomenda-se que os profissionais possam estar habilitados a este tipo de atenção, principalmente não farmacológico, para construir um novo olhar no campo da saúde mental.

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