27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC29c - Gestão em serviços de saúde mental/ RAPS |
28108 - SIM-PR: ESTRATÉGIA DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NOS TERRITÓRIOS REJANE CRISTINA TEIXEIRA TABUTI - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, FLÁVIA CAROLINE FIGEL - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, MARISTELA COSTA SOUSA - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, JÚLIA ELIANE MURTA - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, SUELEN LETÍCIA GONÇALO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, ANDRESSA FERREIRA DE BRITO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Período de Realização Outubro 2015 a fevereiro de 2018.
Objeto da Experiência A efetivação do Serviço Integrado de Saúde Mental- SIMPR no Estado do Paraná.
Objetivos Descrever a experiência do Estado do Paraná na proposta do SIM-PR, composto por CAPS AD III e Unidade de Acolhimento (adulto ou infanto-juvenil), configurados como serviços de abrangência regional na atenção psicossocial aos usuários com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
Metodologia A implantação ocorreu após a apresentação aos gestores, das possibilidades em atender os usuários com transtornos decorrentes de álcool e outras drogas, para além da internação hospitalar, comumente utilizada. Ressaltamos a contrapartida financeira estadual que impulsionou o processo. Com a constatação de que dos 399 municípios do Estado, apenas 12 possuíam parâmetro populacional para a implantação de CAPS AD III e Unidade de Acolhimento, a configuração regional foi a possibilidade vislumbrada.
Resultados A implantação do SIM-PR no Paraná garantiu o acesso dos usuários com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas à atenção psicossocial. O serviço funciona de maneira integrada com os municípios de sua abrangência, realizando o apoio matricial com a Atenção Primária. A Unidade de Acolhimento onde o usuário pode ficar até 6 meses, mostrou-se uma estratégia potente de reinserção social, mas que depende do envolvimento familiar e da articulação intersetorial com os municípios.
Análise Crítica Observamos que os serviços regionais possibilitam o fortalecimento das ações desenvolvidas para os usuários, em municípios que não teriam possibilidade de manter um serviço dessa natureza. Assim, vem ao encontro da necessidade do Estado em prover atenção especializada aos moradores de municípios de pequeno porte. Ainda assim, é um desafio romper com a lógica da internação hospitalar.
Conclusões e/ou Recomendações O desafio constante está em otimizar este equipamento que opera na lógica psicossocial, realizando mudanças sutis que não engordam as estatísticas mas que possibilitam aos usuários reestabelecer laços sociais e principalmente resgatar sua cidadania. Realizar fóruns regionais de saúde mental que envolvam toda a comunidade e rede intersetorial, para que sejam apresentadas e discutidas as ações em saúde mental no território e suas perspectivas.
|