27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC29a - Álcool e Drogas - perfis, associações e comorbidades / Álcool e Drogas - Tabagismo |
22098 - PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO (PNCT) – MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) – UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA LUCIANA DIONYSIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Período de Realização 09/08/17 a 25/10/17
Objeto da Experiência Pacientes tabagistas que desejam/ necessitam parar de fumar e buscam apoio na Unidade de Saúde Vila Guaíra.
Objetivos Oferecer apoio psicológico e medicamentoso aos pacientes que desejam parar de fumar.
Orientar e acompanhar os pacientes no início do processo de abstinência do tabaco.
Disponibilizar recursos para os pacientes manterem-se em abstinência e conscientizá-los sobre a importância da prevenção da recaída.
Metodologia O PNCT consiste em 4 sessões de grupo padronizadas, que ocorrem semanalmente, utilizando-se da Teoria Cognitivo-Comportamental como base. Antes de iniciar o grupo todos os participantes passam por uma entrevista individual que visa avaliar as particularidades de cada paciente. A medicação é disponibilizada apenas para os pacientes que acompanham o grupo. Após as sessões padronizadas ocorrem as sessões de manutenção, inicialmente com frequência quinzenal e então mensal, até a extinção do grupo.
Resultados Assim como nos outros grupos que realizamos, o número de participantes diminuiu com o decorrer dos encontros, infelizmente sempre há desistentes. Para este grupo foram realizadas 27 entrevistas inicias, contando com a participação de 21 pacientes na primeira sessão, 19 na segunda, 16 na terceira e 16 na quarta. Sendo que estes 16 pacientes encontravam-se em abstinência na quarta sessão. Nas sessões de manutenção, esse número caiu um pouco mais, seguindo também os padrões dos grupos anteriores.
Análise Crítica Infelizmente nunca conseguimos finalizar um grupo com a mesma quantidade de participantes que iniciaram. A desistência acaba sendo algo inevitável. Algumas das hipóteses são: falta de comprometimento dos pacientes em participar de todas as sessões; alto índice de pacientes que apresentam comorbidades psiquiátricas descompensadas; a ambivalência em relação ao desejo de parar de fumar; e principalmente a aposta por parte dos pacientes de que a medicação cessará por completo a vontade de fumar.
Conclusões e/ou Recomendações Após vivenciarmos diversos modelos de grupos, e adaptarmos às necessidades, chegamos ao modelo atual, em que o médico participa das sessões, e todas as consultas, prescrições e dispensação de medicações só ocorrem via grupo. Este formato é o que tem apresentado os melhores resultados, pois a interação entre os profissionais responsáveis pelo programa (coordenador do grupo e médico de referência) é primordial para o sucesso do grupo.
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