Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO29q - Saúde mental de grupos específicos

22671 - AS MULHERES E A REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA: ALGUNS RELATOS
MELISSA DE OLIVEIRA PEREIRA - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA, PAULO AMARANTE - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA


Apresentação/Introdução
Os saberes e instituições ligadas à Psiquiatria apresentam recortes de gênero, mas também de raça e classe, assim como outras categoriais. O trabalho pretende a apresentação de nossa pesquisa de doutorado, ainda em curso, intitulada “Mulheres e Loucura: histórias sobre a Reforma Psiquiátrica Brasileira”, que se volta para as ações políticas das mulheres na construção deste processo político.


Objetivos
Apresentar as problemáticas e propostas levantadas sobre o tema mulheres e loucura, no contexto contemporâneo do campo da Reforma Psiquiátrica Brasileira.


Metodologia
A metodologia utilizada para a pesquisa é a de História Ora, orientada para produzir relatos orais a partir de lembranças de histórias pessoais e de reflexões mais gerais sobre o tema. Baseia-se em entrevistas, sistematização de documentos, textos, fotos, reportagens e outros materiais. Para tal, propusemos um recorte temporal em 2001, de maneira que todas as participantes se inserem na área da saúde mental a partir deste período. Foram entrevistadas mulheres indicadas pelos grupos, coletivos e movimentos sociais aos quais pertencem, todos vinculados à luta antimanicomial e/ou Reforma Psiquiátrica Brasileira.


Resultados
Foram entrevistadas, até o momento, um total de 42 mulheres em cinco estados brasileiros, sendo um de cada região do país. As mulheres entrevistadas inserem-se na saúde mental como usuárias, familiaires, profissionais, pesquisadoras, militantes, entre outras categorias.
Até o momento atual da pesquisa, conclui-se que há uma predominância de mulheres na relação do cuidado em saúde mental, assim como na construção de pesquisas, coletivos e movimentos nesta área. Conjuntamente às questões de gênero, apresentam-se, de maneira importante, as de raça e classe na realidade das mulheres entrevistadas.


Conclusões/Considerações
Apesar da pesquisa ainda estar em andamento, já nos possibilita uma aproximação dos relatos, narrativas e considerações das mulheres que constroem a Reforma Psiquiátrica Brasileira, não como usuárias ou pacientes, mas como militantes e componentes de grupos e ações políticas. Para além de opressões e sofrimentos, entramos em contato com estratégias de luta e agência individuais e coletivas.

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