Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC9a - Desafios e Alternativas para a Valorização das Interações entre Saúde e Desenvolvimento

22607 - OBESIDADE E RENDA DOMICILIAR PER CAPITA NAS CAPITAIS, BRASIL, 2010-2014
ADRIANE DA SILVA CARVALHO - UFRGS, ROGER DOS SANTOS ROSA - UFRGS, SCHEILA MAI - UFRGS


Apresentação/Introdução
A obesidade esteve comumente associada a status social elevado até fins do século XX. Foi vista como doença que atingia essencialmente populações de renda mais elevada e ambos os sexos em países como o Brasil. Mais recentemente, contudo, observou-se que atingia a todos os grupos sociais, sobretudo os mais vulneráveis, apresentando quanto à renda relação direta para homens e inversa para mulheres.


Objetivos
Analisar a relação entre prevalência de obesidade e rendimento domiciliar per capita nas capitais das unidades federativas do Brasil de 2010 a 2014.


Metodologia
Estudo transversal exploratório realizado a partir dos dados de prevalência de obesidade do sistema VIGITEL e da renda domiciliar mensal per capita a partir da Pnad/IBGE, relativos ao período 2010-2014. Calculou-se o coeficiente de correlação de Pearson (que varia de -1 a +1) segundo 3 grupos de 5 combinações das variáveis. 1º grupo: correlações entre a prevalência da obesidade e a renda do mesmo ano. 2º grupo: correlações entre a prevalência de obesidade em 2014 e a renda em 2010-2014. 3º grupo: correlações entre a renda em 2014 e prevalência de obesidade em 2010-2014. As duas últimas combinações buscaram examinar o potencial efeito de um descompasso temporal de uma variável sobre a outra.


Resultados
Todas as correlações foram ˂ 0,2. No 1º grupo: de -0,18 (2010) a 0,18 (2013), com -0,12 (2012), -0,03 (2014) e 0,03 (2011). No 2º grupo: de -0,14 (2012) a 0,18 (2013), com -0,03 (2014), 0,00 (2011) e 0,07 (2010). No 3º grupo: de -0,28 (2010) a 0,00 (2011), com -0,03 (2012 e 2014) e -0,05 (2013). Todas foram negativas para obesidade no sexo masculino em 2014 e os diferentes anos de renda (-0,16 a -0,12). Já no feminino, predominaram as positivas (0,00 a 0,12). A literatura sugere que há relação entre a obesidade e indicadores socioeconômicos, como renda e escolaridade, sendo este o de maior associação. A ausência da variável escolaridade pode ter sido um limitador para o resultado encontrado .


Conclusões/Considerações
As correlações obtidas entre prevalência de obesidade, inclusive por sexo, e renda domiciliar per capita nas capitais das unidades federativas do Brasil de 2010 a 2014, seja entre variáveis relativas ao mesmo ano ou com algum deslocamento temporal, foram de magnitude bastante fraca.

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