Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC10e - Determinação Social, Desigualdades e Promoção da Saúde

24729 - VISITA DOMICILIAR NA ALTA COMPLEXIDADE: UMA POSSIBILIDADE CONTRIBUIÇÃO AOS PACIENTES QUE RESIDEM EM LOCALIDADES COM BAIXO IDH
AYDEE VALERIO DE SOUZA ALBINO - INTO, MARY PAIXÃO MAÇANTI - INTO, LIVIA FREITAS DE CARVALHO - INTO, VERONICA SIMÕES - INTO, CLAUDIA MENDES ARAUJO - INTO, LUCIANA DE ALMEIDA MARQUES OLIVEIRA - INTO, JANE OLIVEIRA CONCEIÇÃO - INTO


Período de Realização
Experiência em atendimento domiciliar no INTO realizada entre 02/01/17 e 02/01/18.


Objeto da Experiência
Pacientes do INTO em pós-operatório residentes no Município do RJ com fins de antecipar alta hospitalar, retorno à família e atendimento no domicílio.


Objetivos
Verificar se a oferta da assistência especializada no domicílio, com Equipe multiprofissional aos usuários em Pós-Operatório de cirurgias ortopédicas que residem no município do Rio de Janeiro dá – se de forma igualitária ou equitativamente levando-se em consideração a localização das residências.




Metodologia
Analise documental. A equipe elaborou instrumental próprio para coleta de dados, deste elegemos: Centro de Especialidade Cirúrgica, Alta e Tempo de permanência no Programa, bairro em que reside o paciente, Número de atendimentos no Programa, Reinternação, Idade, Sexo e Recusa pelo paciente ao Programa. Com os profissionais de Enfermagem, Fisioterapia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Agente Administrativo.




Resultados
Dos 857 atendimentos, 464 no Município do RJ (54,1%).
Por Centros: Coluna 14; Joelho 271; Quadril 148; Trauma 25 e outros 6.
Por sexo: 286 F e 178 M.
Por atendimentos: até 10 foram 82 pacientes; entre 21 e 40 foram 140; de 41 a 60 foram 25 e acima de 60 até 832 foram 16. Não registrados 33.
Por idade: 1 criança, 6 jovens, 90 adultos e 367 idosos.
Por AP: 1.0, 6% dos pacientes; 2.1 - 5%; 2.2 - 4,5%; 3.1 - 11,5%; 3.2 - 11%; 3.3 - 19%; 4.0 - 9%; 5.1 - 10,5%; 5.2 - 16%; e 5.3 - 7,5%. Sem recusa.



Análise Crítica
Dos 10 bairros com melhor IDH, 8 pertencem a AP 2.1, localizada na zona sul do RJ, com 5% dos atendimentos.
Dos 10 bairros com pior IDH encontram-se a AP 3.1 com 11,5% (área da Leopoldina); AP 3.3 com 19 % (área de Madureira e adjacências); AP 5.2 com 16% (Campo Grande) e 5.3 com 7% (Santa Cruz e adjacências). Totalizando 53,5% dos atendimentos.




Conclusões e/ou Recomendações
Os quantitativos de atendimentos por AP sugerem que a população mais pauperizada necessita de maior atenção do Estado: demandam maior agravo à saúde. Cumprimos nosso papel social visto que o maior percentual de atendimentos ocorre nessas áreas, porém as mesmas apresentam grandes complexos de favelas, com altos índices de violência urbana não permitindo a entrada das equipes e nos leva a traçar outras estratégias para concluir os cuidados.

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