Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC10c - Determinação Social, Desigualdades e Promoção da Saúde

23375 - IMPACTO DA DESIGUALDADE SOCIAL, ECONÔMICA E EDUCACIONAL NA SAÚDE MENTAL EM IDOSOS DE MACEIÓ/AL
MADSON ALAN MAXIMIANO BARRETO - UFSCAR, IAGO MOURA AGUIAR - UNIT, THERESA CRISTINA DE ALBUQUERQUE SIQUEIRA - UNIT, ANDRÉ FERNANDO DE OLIVEIRA FERMOSELI - UNIT


Apresentação/Introdução
A desigualdade social é vislumbrada em toda a região do Brasil. Os fatores determinantes que compõe à desigualdade envolve consequências nos indivíduos em todas as idades, mas principalmente naqueles que tem atingido a terceira idade.


Objetivos
Apresentar o impacto da desigualdade social, econômica e educacional na saúde mental de idosos de Maceió – AL.


Metodologia
Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo não probabilístico e intencional. A mostra foi composta por 171 idosos de ambos os sexos, sendo 85 atendidos em clínica privada (G1) e 86 na rede pública de saúde (G2). A coleta dos dados foi realizada em duas unidades de saúde na cidade de Maceió/AL. Utilizou-se como instrumento de pesquisa um questionário estruturado com intuito de identificar o nível econômico, educacional e social; o Inventário de Ansiedade Geriátrica (GAI) para rastreio de ansiedade; e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15) para rastreio da depressão.


Resultados
Dentre os idosos pesquisados, 100% dos indivíduos do G1 apresentam alta escolaridade, ao passo que, no G2, apenas 2,4%. Quanto a renda por habitação, 95,3% do G1 recebe mais três salários mínimos e uma média per capita 1,76 no total. Já no G2, 12,8% sobrevivem com mais que três salários mínimos e apresentam uma média per capita de 0,56 por 257 indivíduos que compõem o arranjo familiar. Em relação a ocorrência de transtornos mentais, através do GAI e GDS-15, identifica-se em 20% do G1 a ocorrência de ansiedade e depressão em 17%; Enquanto no G2, 48% com ansiedade e 49% com depressão.


Conclusões/Considerações
Os resultados obtidos apontam para a influência da desigualdade social, econômica e educacional na saúde mental, especialmente dos idosos. Identifica-se então um olhar mais atento sobre os determinantes sociais na implementação de políticas públicas eficazes, e que contemplem o sujeito em toda a sua dimensão. A saúde é um processo coletivo e político, com grande desafio para os profissionais que atuam na área da promoção do envelhecimento saudável.

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