27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC10a - Determinação Social, Desigualdades e Promoção da Saúde |
27993 - VIDA QUE SEGUE: OITO MESES DO GRUPO DE APOIO ÀS PESSOAS CUIDADORAS DAS CRIANÇAS COM SINDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS NO DISTRITO SANITÁRIO VII - RECIFE/PE MARIA DA CONCEIÇÃO SILVEIRA DE ARAÚJO - SESAU, PAULA REGINA LIMA DE MORAES PERGENTINO - SESAU, CHRISTIANE WALBURGA FERREIRA DE AZEVEDO - SESAU, EVELYN SIQUEIRA DA SILVA - SESAU, MARIA AUDENISE BONIFÁCIO DE LIMA - SESAU, EMANUELA ALMONDES DA LUZ DE CASTRO - SESAU, JULIANA RODRIGUES DA SILVA - SESAU, ANA CLÁUDIA DE MELO SOUZA DANTAS - SESAU, MONICA SOUSA DE MENESES - SESAU, ANA BEATRIZ VASCONCELOS - SESAU
Período de Realização Julho/2017 a Fevereiro/2018, monitoramento da Síndrome Congênita do Zika Vírus na Zona Norte/Recife
Objeto da Experiência Apresentar os avanços e entraves,a partir do monitoramento do grupo de apoio às pessoas cuidadoras de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus
Objetivos Ampliar a assistência no âmbito da Atenção Básica em Saúde, considerando a singularidade da determinação social da síndrome; otimizar a comunicação técnica e intersetorial entre as políticas sociais; articular instâncias executivas e legislativas do poder público, para além do processo saúde-doença
Metodologia Iniciado em julho/2017, o Grupo de Apoio às Pessoas Cuidadoras das Crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus, acontece mensalmente, na Zona Norte do Recife, em 2 horas,com pautas deliberadas coletivamente (usuárias e equipe técnica do município), por exemplo: fomento de fluxos junto ao sistema municipal de regulação em saúde; elaboração de notas técnicas para obtenção dos insumos e terapias; mobilização do poder executivo para viabilizar transporte público e moradia adaptados
Resultados Quebra da resistência das pessoas cuidadoras e suas famílias, em relação ao monitoramento pelo Distrito Sanitário VII/Recife; apoio ao engajamento político-organizativo do grupo; desmistificação, junto às equipes profissionais, da intervenção e fortalecimento da rede de cuidados na atenção básica em saúde e proteção social; orientação sobre os cuidados e estimulação no domicilio; criação de uma rede de apoio local dos cuidadores; aproximação com o poder executivo municipal
Análise Crítica A necessária defesa do direito à saúde, cotidianamente nos provoca à inquietação de que SUS ofertamos aos usuários em nosso território. O ineditismo da Síndrome Congênita do Zika Vírus pôs em cheque os caminhos já trilhados na saúde pública e coletiva. No entanto, a estratégia de estreitamento do diálogo entre o poder público e as Pessoas Cuidadoras das Crianças com esta síndrome, foi o ponto alto da nossa intervenção: saúde com elas e para elas
Conclusões e/ou Recomendações O desafio posto, diante da Síndrome Congênita do Zika Vírus, imprimiu um amadurecimento técnico e operativo incipiente no território (Zona Norte do Recife), culminando no acompanhamento sistemático, construção de novos fluxos e no fomento do diálogo entre os entes.Pela singularidade da epidemia, sabemos que outros desafios surgirão, porém, o vínculo já estabelecido nos aponta uma certeza: começamos nossa estrada na direção da linha de cuidado
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