Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC2o - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais IX

27058 - CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS APÓS UM ANO DE INGRESSO NA UNIVERSIDADE
LÍDIA PITALUGA PEREIRA - UFMT, PATRÍCIA SIMONE NOGUEIRA - UFRJ, PAULO ROGÉRIO MELO RODRIGUES - UFMT, ANA PAULA MURARO - UFMT, MÁRCIA GONÇALVES FERREIRA - UFMT


Apresentação/Introdução
As práticas alimentares podem refletir o estado momentâneo de vida e se modificar ao longo do tempo. Os estudantes universitários representam um grupo populacional sujeito à mudanças intensas com a entrada na universidade, incluindo alterações desfavoráveis no consumo e na rotina alimentar, podendo contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas.


Objetivos
Caracterizar as práticas alimentares de universitários após um ano de ingresso na universidade.


Metodologia
Trata-se de uma coorte de universitários, com idade entre 16 e 25 anos, avaliados quando ingressaram nos cursos de período integral em 2015 e 2016 na UFMT, sendo reavaliados após o primeiro ano letivo. Os comportamentos de risco à saúde foram avaliados por meio de questionário autoaplicado. Foram analisados marcadores de alimentação saudável (frutas, legumes e verduras) e não saudável (fast-foods e bebidas açucaradas), sendo considerada a frequência de consumo (>1x por semana) para os não saudáveis e o consumo regular (≥5x por semana) para os saudáveis. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado para verificar as diferenças entre as proporções.


Resultados
Foram estudados 765 universitários, com idade média de 18,6 (DP= 1,4 anos) e 50,3% eram do sexo feminino e concluíram o ensino médio em escola pública (58,3%). Dentre os marcadores saudáveis, houve redução tanto na frequência de consumo regular de frutas quanto na de legumes e verduras (24,6% vs 62,3% no ingresso para 17,8% vs 48%, respectivamente, após o primeiro ano), com maior percentual para os homens (23,2%) em relação ao consumo de legumes e verduras. Entre os alimentos não saudáveis houve aumento na frequência de consumo de fast foods (42,1% vs 48,3%) e redução para bebidas açucaradas (61,7% vs 58,0%), sendo maior para alunos provenientes de escolas públicas (18% vs 16%, p=0,04).


Conclusões/Considerações
O consumo de frutas, legumes e verduras diminuiu após o ingresso na universidade. Além disso, mostrou-se elevada a frequência de consumo de alimentos considerados não saudáveis. Assim, a inserção de políticas institucionais de incentivo à alimentação saudável deve ser uma prioridade nas universidades, de maneira a contribuir para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.

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