Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC2o - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais IX

26564 - INSEGURANÇA ALIMENTAR EM DUAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBO EM GOIÁS
JÚLIA VITÓRIA GUEDES DE SOUZA - UNB, RAYSSA MARTINELLI DE OLIVEIRA - UNB, ALICE FERNANDA LUNA SANTOS - UNB, PRISCILA OLIN SILVA - UNB, NATÁLIA REGINA ALVES VAZ MARTINS - UNB, LEONOR MARIA PACHECO SANTOS - UNB


Apresentação/Introdução
Muitas comunidades quilombolas brasileiras se encontram em circunstâncias de vulnerabilidade social, associada à situação de Insegurança Alimentar e nutricional (CARVALHO, 2014). Tal situação ocorre quando a população não possui acesso regular e permanente a alimentação de qualidade e em quantidade suficiente (BRASIL,2006). Dessa forma, é importante entender como para o enfrentamento do problema.


Objetivos
Descrever a prevalência de Insegurança Alimentar em domicílios de duas comunidades remanescentes de quilombo em Goiás.


Metodologia
Estudo transversal descritivo, recorte do Projeto Saúde e Qualidade de Vida em Comunidades Quilombolas Brasileiras: um Estudo Multicêntrico. Os dados apresentados são relativos a duas comunidades quilombolas certificadas, não tituladas e rurais de Goiás. Para a classificação dos domicílios quanto à sua situação se segurança alimentar, foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, composta por 14 questões, cujo objetivo é avaliar de forma direta a percepção e a experiência com a fome da família. A coleta de dados se deu no 2º semestre de 2017. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.




Resultados
Se considerada a prevalência de insegurança alimentar encontrada nas duas comunidades, 63,5% dos domicílios se encontravam em insegurança, sendo que 11% (n = 6) foram classificados em insegurança grave. Analisando os dados desagregados para as duas comunidades, percebe-se que há diferenças com relação à gravidade da situação. Na comunidade A, 12 das 16 famílias que participaram da pesquisa apresentaram situação de Insegurança Alimentar (75%). Destas, 37,5% estavam em insegurança leve, 18,75% moderada e 18,75% grave. Já na comunidade B, composta por 36 famílias, a prevalência de insegurança alimentar foi de 58,33% (n = 21), sendo 41,67% de insegurança leve, 8,33% moderada e 8,33% grave.



Conclusões/Considerações
Apesar de localizadas no mesmo município, há diferenças na prevalência de insegurança alimentar nas comunidades, o que remete à precariedade no acesso regular à alimentação adequada em qualidade e quantidade por todos e certamente a outros direitos, principalmente na segunda comunidade. A insegurança alimentar e nutricional compromete a saúde, a qualidade de vida e o desenvolvimento, exigindo dos gestores medidas urgentes para seu enfrentamento.

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