29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC2n - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais VIII |
24051 - HÁBITOS ALIMENTARES E SUA RELAÇÃO COM ACHADOS MAMOGRÁFICOS EM MULHERES ADULTAS ILANA NOGUEIRA BEZERRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, CLARISSE VASCONCELOS DE AZEVEDO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, SORAIA PINHEIRO MACHADO ARRUDA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, DAIANNE CRISTINA ROCHA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, LUIZ GONZAGA PORTO PINHEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, PAULO HENRIQUE DIÓGENES VASQUES - GRUPO DE EDUCAÇÃO E ESTUDOS ONCOLÓGICOS, HELENA ALVES DE CARVALHO SAMPAIO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Apresentação/Introdução A modificação no estilo de vida da população, destacando-se a adoção de hábitos de vida não saudáveis, relaciona-se ao aumento do número de casos de câncer (CA) de mama, principalmente entre as mulheres. Controlar os fatores de risco modificáveis do CA de mama, adotando hábitos de vida saudáveis, podem ter um impacto positivo na redução da incidência desse tipo de CA a longo prazo.
Objetivos Avaliar a associação entre hábitos alimentares e achados mamográficos em mulheres adultas.
Metodologia 648 pacientes que realizaram mamografias no Grupo de Educação e Estudos Oncológicos, no período de Julho de 2016 a Janeiro de 2017, em Fortaleza-Ce participaram do estudo. As mamografias foram categorizadas pelo sistema BI-RADS 4ª edição em: Grupo 1- com alterações mamográficas (BI-RADS 0,3,4,5 ou 6) e Grupo 2 - sem alteração mamográfica (BI-RADS 1 ou 2). O consumo alimentar foi avaliado pelo R24h. Para a descrição dos hábitos alimentares os alimentos foram agrupados em 19 grupos. Foi utilizado os testes Qui-quadrado (χ2) de Pearson t de Student para avaliar as diferenças entre as variáveis e os grupos de alterações mamográficas.
Resultados A maioria das pacientes foram diagnosticada com BI-RADS 1 ou 2 (64,9%) classificada no grupo 2. A média do consumo dos macronutrientes estiveram dentro das recomendações. As fibras, cálcio e calorias foram inferiores às recomendações, com destaque para a ingestão de fibras que apresentou maior média de ingestão nas mulheres do grupo 1 (p=0,04). Os grupos de alimentos com maior frequência de consumo foram: café, açúcar, arroz e feijão, sem diferença segundo os grupos de alterações mamográficas.
Conclusões/Considerações Não houve associação entre os grupos de alteração mamograficas e as demais variáveis analisadas, somente a fibra apresentou maior média de ingestão nas mulheres do grupo 1. Como a dieta é um fator de risco modificável, a identificação de hábitos alimentares prejudiciais e benéficos, bem como a caracterização da população mais suscetível a esses hábitos, é essencial para o planejamento das políticas de prevenção do câncer de mama.
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