29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC2n - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais VIII |
23690 - FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO EM MULHERES ADULTAS DE UMA REGIÃO DO NORDESTE BRASILEIRO JANAINA MAIANA ABREU BARBOSA - FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST, KEISIANNY DINIZ DE MORAES - FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST, MAYLLA LUANNA BARBOSA MARTINS - FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST, GABRIELLE VIEIRA DA SILVA BRASIL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, ESTER BARBOSA SOARES - UNIVERSIDADE CEUMA, JESSICA BIANCA PASSOS PEREIRA - UNIVERSIDADE CEUMA, WYLLYANE RAYANA CHAVES CARVALHO SANTOS - UNIVERSIDADE CEUMA, CAROLINA ABREU DE CARVALHO - IFMA, FRANCELENA DE SOUSA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA, ALLANNE PEREIRA ARAÚJO - FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST
Apresentação/Introdução O excesso de peso é um problema mundial, em 2014 cerca de 52% da população apresentava o peso elevado. No Brasil, a prevalência de excesso de peso cresceu 26,3% em dez anos, atingindo 53,8% em 2016. Esse percentual aumenta com a idade, baixa renda e menor escolaridade. As mulheres da região Nordeste concentram os índices mais elevados no Brasil.
Objetivos Verificar os fatores de risco associados ao excesso de peso em mulheres atendidas pela Estratégia de Saúde da Família em São José de Ribamar – MA.
Metodologia Estudo transversal e analítico realizado com 120 mulheres de 20 a 49 anos do município de São José de Ribamar - MA. Foram aferidos o peso e altura e calculado o IMC e também foi aplicado questionário socioeconômico, demográfico e estilo de vida. Utilizou-se o programa Stata® versão 13.0 para realização da regressão de Poisson, onde foram incluídas no modelo múltiplo todas as variáveis associadas ao desfecho com significância estatística de até 20%. No modelo final, foi adotado o valor de p < 0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital São Domingos (973.770/2015).
Resultados Da amostra estudada, 65,8% tinham o ensino médio incompleto/completo, 60,8% não conviviam com companheiro e 59,2% recebiam de um a dois salários mínimos. Com relação ao estilo de vida, 72,5% não praticavam atividade física e 70% apresentavam excesso de peso segundo o IMC. Verificou-se que as idades de 40 a 49 anos foram fator de risco para o excesso de peso (RR=1,87; IC=1,24-2,80; p=0,002) e a renda familiar de 2 salários (RR=0,70; IC=0,52-0,96; p=0,027) e de 3 a 4 salários (RR=0,43; IC=0,22-0,86; p=0,017) foram fator de proteção ao excesso de peso.
Conclusões/Considerações Verifica-se que essas mulheres acompanham a tendência mundial de elevação no peso corporal, sendo portanto um problema para a saúde pública, que por sua vez, deve estimular a prevenção e a prática de hábitos saudáveis que incluem escolhas alimentares compatíveis com necessidades nutricionais afim de estimular a manutenção do peso adequado.
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