28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC2i - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais VI |
23651 - ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR DE PESSOAS COM E SEM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS USUÁRIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO INTERIOR PAULISTA
LUIS FERNANDO COSTA PEREIRA - USP, PAULA PARISI HODNIKI - USP, CARLA REGINA DE SOUZA TEIXEIRA - USP, MARIA TERESA DA COSTA GONÇALVES TORQUATO - USP, MARIA LÚCIA ZANETTI - USP, JENNIFER VIEIRA PASCHOALIN MARQUES - USP, MIRELE COUTINHO DIAS - USP, LETÍCIA BREDA BUSSO - USP
Apresentação/Introdução
A Prevalência global de mortes por Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) esta associada àmá alimentação.No âmbito da saúde coletiva estratégias são utilizadas para analisara qualidade do consumo alimentar das pessoas.
Objetivos
O presente estudo objetivou analisar e descrever o consumo alimentar de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de um município do interior paulista com e sem DCNT.
Metodologia
O estudo é de natureza descritiva observacional, transversal, correlacional, quantitativo. Aprovado no comitê de ética sob protocolo nºdo parecer 1.875.599. Este projeto é realizado em parceria com o Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Diabetes e Hipertensão da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. A pesquisa contou com 299 participantes voluntários com DCNT e 155 sem DCNT, sendo todos usuários do SUS do município de Ribeirão Preto - SP/Brasil. Prevaleceu o sexo feminino, sendo menores de 60 anos, casados, assalariados, com escolaridade entre ensino fundamental incompleto e ensino médio completo, de classe econômica C.
Resultados
Os dados da pesquisa mostram que participantes com DCNT em relação a sete dias da semana consomem: 45,5% salada crua, 40,8% legumes e verduras cozidos, 46,2% frutas frescas ou salada de frutas, 69,6% feijão, 50,8% leite ou iogurte, 4,0% frituras, 3,0% embutidos, 14,7% biscoitos salgados, 9,0% biscoitos doces, 9,4% refrigerantes. Durante a análise dos dados obtidos entre os grupos de pessoas com e sem DCNT, não foram encontradas diferenças que apontassem resultados significativos no contexto do consumo alimentar, o que se torna algo preocupante devido às necessidades alimentares específicas de algumas DCNT.
Conclusões/Considerações
É importante a reconstrução de um modelo de alimentação saudável pelos usuários do SUS em parceria com profissionais da saúde incorporando mudanças no estilo de vida, respeitando condições socioeconômicas e culturais, visando novos investimentos e estratégias de educação em saúde na alimentação saudável.
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