27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC2a - Alimentação e Nutrição: Aleitamento e alimentação complementar I |
27711 - PERFIL DA COORTE DE ALEITAMENTO MATERNO NAS CRIANÇAS EGRESSAS DO INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA/FIOCRUZ
MAÍRA DOMINGUES BERNARDES SILVA - IFF/FIOCRUZ, ENIRTES CAETANO PRATES MELO - ENSP/FIOCRUZ, JOÃO APRIGIO GUERRA DE ALMEIDA - IFF/FIOCRUZ, RAQUEL DE VASCONCELLOS CARVALHÃES DE OLIVEIRA - INI/FIOCRUZ, JOSÉ UELERES BRAGA - ENSP/FIOCRUZ
Apresentação/Introdução
Evidências apontam que as práticas de amamentação são afetadas por uma ampla gama de fatores históricos, socioeconômicos, culturais e individuais. Conhecer os componentes de um ambiente saudável para amamentação norteará ações e estratégias para melhorar as práticas e consequentemente os indicadores de aleitamento materno em uma instituição de referência para recém nascidos de alto risco.
Objetivos
Investigar a incidência e duração de aleitamento materno e avaliar os fatores associados nos egressos de uma instituição de referência para saúde da criança no Brasil (IFF/FIOCRUZ), protagonista da rede brasileira de bancos de leite humano.
Metodologia
Estudo prospectivo com puérperas e recém nascidos com até 07 dias após parto internados no Alojamento conjunto, UTI neonatal ou neocirúrgica, admitidos no período de março/2017 a março/2018, acompanhados durante todo período de internação, primeira consulta após a alta e mensalmente até o sexto mês de vida através de contato telefônico. Foram consideradas perdas de seguimento: nutrizes não localizadas após dez tentativas de telefonemas, óbito ou desistência. Os dados são conferidos constantemente para identificar missings e corrigí-los. O tempo final de acompanhamento indica a ocorrência ou não de censura. A variável resposta será mensurada múltiplas vezes em cada unidade de análise.
Resultados
Dos elegíveis, 878 crianças estão em seguimento até a data vigente (fevereiro/2018). Com relação às características dos 878 recém nascidos, prevalece o sexo masculino (51,1%); 15% são gemelares; 22,9% prematuros; 41,6% nasceram de parto normal; 20% com baixo peso ao nascer e cerca de 30% internaram em UTI neonatal. Até fevereiro de 2018, um total de 470 crianças completaram 6 meses de seguimento; e destas, 11% representam perdas (óbito, desistência ou fracasso no contato telefônico). Entre as mães, 51% são primíparas; 83% vivem com companheiro; idade média 27, desvio padrão 7; 45% são trabalhadoras; 58,1% realizaram pré-natal no IFF e 70% receberam orientação de amamentação no pré-natal.
Conclusões/Considerações
Os resultados permitirão investigar novos aspectos relacionados aos determinantes para o aleitamento materno em crianças de alto risco de forma a orientar melhores estratégias e ações desta instituição de referência, protagonista para saúde materno-infantil no país; bem como do banco de leite humano, protagonista para rede brasileira de bancos de leite humano.
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