Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO2n - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais VII

23721 - CONSUMO DE LEITE DA ADOLESCÊNCIA AO INÍCIO DA IDADE ADULTA E SEU EFEITO SOBRE A MASSA ÓSSEA
ISABEL OLIVEIRA BIERHALS - UFPEL, JULIANA DOS SANTOS VAZ - UFPEL, MARIA CECÍLIA FORMOSO ASSUNÇÃO - UFPEL


Apresentação/Introdução
Acumulação e manutenção da massa óssea são processos multifatoriais, influenciados por idade, sexo, hereditariedade e fatores de vida modificáveis. Hábitos saudáveis, como a alimentação adequada, podem atuar positivamente sobre a massa óssea em todas as fases da vida. Produtos lácteos como o leite, são considerados melhores fontes de cálcio e fornecem outros nutrientes importantes para o osso.


Objetivos
A coorte de nascimentos de 1993 de Pelotas apresenta dados disponíveis sobre consumo de leite e massa mineral óssea, permitindo avaliar longitudinalmente o efeito do consumo de leite da adolescência ao início da idade adulta sobre a massa óssea.


Metodologia
Aos 15 e 22 anos de idade, 3.451 participantes da coorte apresentaram informação sobre consumo de leite e massa óssea. O consumo de leite foi avaliado através de oito categorias, que variaram de nunca até consumo diário. Estas foram combinadas de forma a gerar cinco grupos de consumo: sempre alto, sempre intermediário, sempre baixo, aumento e diminuição no consumo. A densidade mineral óssea (g/cm²) da coluna lombar, fêmur e corpo inteiro foi medida quando os participantes tinham 22 anos através do aparelho de absorciometria de dupla energia de raios-X e analisada na forma contínua. Utilizou-se regressão linear cuja categoria de referência da variável de exposição foi o consumo sempre baixo.


Resultados
As médias de DMO do corpo inteiro, coluna lombar e fêmur foram maiores em homens comparados às mulheres (p<0,001). Observa-se que 12,6% dos homens e 18,3% das mulheres apresentaram consumo de leite sempre baixo. Consumo sempre intermediário esteve presente em 16,4% e 14,6% e apresentaram consumo sempre alto, 5,2% e 3,7%, respectivamente. O aumento no consumo ocorreu em 23,9% dos homens e 27,1% das mulheres, enquanto que a diminuição do consumo em 41,9% e 36,2%, respectivamente. Apenas para os homens, nas análises brutas, todas as categorias de consumo associaram-se positivamente com massa óssea do corpo inteiro (p=0,005) e coluna lombar (p=0,021). Análises ajustadas não mostraram associação.


Conclusões/Considerações
O presente estudo não confirmou o efeito benéfico do consumo de leite entre 15 e 22 anos de idade na massa óssea em adultos jovens, sugerindo que outros fatores podem influenciar a saúde óssea nesta população.

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