Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO2n - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais VII

22301 - TENDÊNCIA DA DESIGUALDADE NO CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES ENTRE ADOLESCENTES BRASILEIROS - PENSE (2009- 2015)
LORENA BEATRIZ MOURA - UFU, LETÍCIA MARTINS OKADA - UFU, CATARINA MACHADO AZEREDO - UFU


Apresentação/Introdução
Estudos mostram que o consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) vem aumentando ao longo dos anos na população em geral. Esse aumento pode significar uma diminuição da desigualdade social, sendo um possível reflexo de maiores investimentos em políticas sociais direcionadas à população mais vulnerável.


Objetivos
Avaliar a desigualdade no consumo de frutas e hortaliças por adolescentes brasileiros, segundo quintos de riqueza, no período de 2009 a 2015).


Metodologia
Estudo observacional utilizando dados das capitais brasileiras das três edições da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE (2009, 2012 e 2015). Foram avaliados 172.060 estudantes do 9º ano de escolas públicas e privadas. Avaliou-se o consumo regular (maior ou igual a 5 vezes nos últimos 7 dias) de frutas e hortaliças. O escore de riqueza foi estimado por análise de componentes principais utilizando posse de bens, acesso a serviços e escolaridade materna. Calculou-se proporções de consumo por quintos de riqueza. A desigualdade foi estimada por diferença simples, risco atribuível populacional e do percentual de risco atribuível populacional. As análises foram realizadas no Stata 14.0.


Resultados
Da amostra, 51,4% era do sexo feminino, com média de 14,2 anos. O consumo regular de frutas e hortaliças era de 29,1% e 31,2% em 2009 e de 32% e 38,1% em 2015, respectivamente e foi superior no quinto mais rico em todo o período. Observou-se aumento no consumo regular de frutas e hortaliças no quinto mais pobre (25,6% para 27,7%; 23,1% para 30%), uma manutenção no consumo de frutas (36% para 35,8%) e aumento no de hortaliças (38,5% para 44,8%) no quinto mais rico. O risco atribuível populacional e o percentual de risco atribuível de 2015 foi 3,7 e 11,8% para frutas, e 6,6 e 17,5% para hortaliças, respectivamente, indicando uma desigualdade relevante entre os quintos de riqueza.


Conclusões/Considerações
Observou-se uma redução da desigualdade no consumo de FLV entre adolescentes brasileiros no período avaliado, apesar disso, a desigualdade entre os quintos de riqueza ainda é relevante. Dessa forma, políticas públicas e ações de incentivo ao consumo desses alimentos, especialmente entre os mais pobres, são necessárias.

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