Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO2i - Alimentação e Nutrição: Estudos epidemiológicos de grupos populacionais IV

24708 - AUTO AVALIAÇÃO DE SAÚDE E MUDANÇA DE PESO ENTRE IDOSOS
TÂNIA APARECIDA DE ARAUJO - FSP, ISABELA MARTINS DE OLIVEIRA - FSP, TAMARA NOGUEIRA PETRONI - EEUSP, FRANCINI XAVIER ROSSETTI - ESALQ, CHIARA ALZINETH SILVA CAMPOS - FSP, YEDA APARECIDA DE OLIVEIRA DUARTE - FSP


Apresentação/Introdução
A mudança de peso significativa (ganho ou perda de peso maior que 5%) está associada a uma maior debilidade e mortalidade entre idosos. Para prevenir essa ocorrência, é necessário conhecer os fatores que contribuem para a mudança de peso. A autoavaliação de saúde, por exemplo, é um importante indicador, utilizado como preditor de morbidade e de mortalidade na população.


Objetivos
Identificar se a auto avaliação de saúde pode ser um indicador de mudança de peso entre idosos. Relacionar outros fatores que podem influenciar na perda ou ganho de peso.


Metodologia
Essa pesquisa é parte do Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento) com inclusão de dados das coortes de 2006 e 2010: composta por uma amostra probabilística de indivíduos com idade ≥60anos. Variável dependente: mudança de peso (comparação do IMC de 2010 em relação ao de 2006); categorias: peso estável, mudança de IMC >-5% e <5%(referência); diminuição de peso, mudança de IMC <-5%; aumento de peso, mudança de IMC >5%. Variáveis independentes: sexo, idade (60-74 anos e >75 anos), estado civil (casado/não casado), auto avaliação de saúde (boa/regular/ruim), número de doenças (nenhuma ou 1 e ≥2) e tabagismo (sim/não). Realizou-se modelo de regressão logística múltipla (p<0,05).


Resultados
Dos 598 idosos avaliados, 48% mantiveram o peso em relação à última avaliação (2006), 39% aumentaram e 13% diminuíram. Quanto à avaliação de saúde, 45% consideraram sua saúde como muito boa, 46% regular e 9% como ruim. Na análise univariada, a auto avaliação de saúde ruim (p:<0,01) e número de doenças (p:0,04) associaram-se a diminuição de peso. No modelo multinomial, independentemente do sexo, idade, estado civil, tabagismo ou número de doenças, aqueles que auto avaliaram sua saúde como ruim tiveram uma maior chance de ter diminuído (OR=2,70; p: 0,032) ou aumentado o peso (OR=2,59; p: 0,028).


Conclusões/Considerações
A auto classificação de saúde ruim está associada positivamente a alterações no peso (perda e ganho). Escutar a queixa dos idosos em relação a própria saúde é um procedimento simples e que poderá alertar – ou até prevenir – quanto a mudanças indesejáveis no estado nutricional e consequentemente na saúde geral.

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