29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC21e - Soluções para o trabalho: relatos e análises |
28215 - PROJETO MAIS MÉDICOS: O QUE DIZEM AS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE O EIXO DE PROVIMENTO EMERGENCIAL DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS? QUELEN TANIZE ALVES DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CECÍLIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Apresentação/Introdução O Projeto Mais Médicos para o Brasil, eixo de Provimento Emergencial do Programa Mais Médicos, constitui-se como uma das ações mais mobilizadoras do programa, tanto daqueles que o apoiaram quanto dos que o hostilizaram. Sob esta perspectiva, abre-se a necessidade de estudos que possam subsidiar e produzir evidências explicativas e compreensivas dos impactos dessa política governamental.
Objetivos Caracterizar se - e com quais opções teórico-metodológicas – estudos se ocuparam de “dar voz” aos médicos, tentando compreender os sentidos dados por esses profissionais à sua participação no Programa Mais Médicos
Metodologia Realizou-se a busca, com o descritor “Programa Mais Médicos”, de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde (bancos de dados da Medline, Lilacs e Scielo), das produções realizadas no Banco de Teses e Dissertações da Capes e, das pesquisas cadastradas na Plataforma de Conhecimento do Programa da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Na seleção dos estudos foram considerados os seguintes critérios de inclusão: o termo Programa Mais Médicos no título, que no resumo explicitava foco no eixo de provimento do programa e que foram publicados no período de 2013 a junho de 2017, com resumo e texto completo disponível, em português e, especificamente, os artigos publicados em revistas.
Resultados As publicações (formato acadêmico, pesquisas cadastradas e artigos) que fazem parte da análise desse estudo, permitiram o agrupamento das temáticas e constituição de das seguintes categorias: Análise de impactos sociais, indicadores e acesso a saúde (28,08%, 25 estudos),Perspectiva dos atores sociais sobre o Programa (23,59%, 21 estudos), Mudanças de práticas e mudanças de modelos em saúde (20,22%, 18 estudos), Provimento, fixação e distribuição de profissionais (12,35%, 11 estudos) e, por último, as categorias Direito à Saúde e Arena Política e Implementação do Programa, ambas com o mesmo número e percentual de estudos (7,86%, 07 estudos).
Conclusões/Considerações Verificou-se pouca produção de conhecimentos e pesquisas advindas dos serviços; os estudos analisados, em sua maioria, abordam o Programa a partir da formalidade da política, na qual ganha destaque aspectos como o legal, o institucional, e o enunciado oficial de uma política pública. Assim, poucos estudos dão ênfase aos sujeitos, os processos implicados com desenvolvimento e os sentidos dados a política, valorizando sua construção cotidiana.
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