Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO21d - Promoção da saúde e humanização

21765 - BARREIRAS QUE IMPEDEM A POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO - PNH: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
EDICLEIDE MARTINS DA SILVA - CINTEP, FÁBIO GERALDO DE ARAUJO - CINTEP

Apresentação/Introdução
O Sistema Único de Saúde (SUS), instituído no Brasil pela Constituição de 1988, teve como objetivo oferecer aos brasileiros o direito à saúde de forma gratuita. Contudo, com a implantação e o passar do tempo, sentiu-se a necessidade de humanizar esse Sistema. Em 2003, criou-se o HumanizaSUS para contagiar gestores, trabalhadores e usuários, permitindo um serviço humanizado, inerente ao ser humano.


Objetivos
Identificar os fatores que impedem o progresso da humanização no serviço público de saúde e buscar alternativas de enfrentamento para tais desafios na Atenção Primária em Saúde.


Metodologia
Trata-se de um estudo de revisão de literatura narrativa, que se utilizou dos bancos de dados da SciELO - Scientific Eletronic Library Online, no qual foram analisados os objetivos, resultados, discussão e considerações finais de cada obra acadêmica publicada nos últimos cinco anos. Inicialmente, foram selecionados dezoito artigos, finalizando com sete publicações que estavam dentro dos critérios de inclusão.


Resultados
As análises dos materiais estudados possibilitaram identificar que quatorze anos após a criação da Política Nacional de Humanização (PNH), as barreiras que impedem a consolidação de suas políticas permanecem dinâmicas, porquanto que as estratégias que possibilitam a sua consolidação estão inertes. Para a mudança da atual realidade, é necessária a criação de estratégias que possibilitem e estimulem a autonomia e o protagonismo dos sujeitos – gestores, trabalhadores, usuários e seus familiares; favorecendo a corresponsabilidade entre eles, estabelecimentos de elos solidários e participação coletiva no processo de gestão.


Conclusões/Considerações
A realidade vigente acerca da humanização no cenário de saúde pública ainda é precária, e o desenvolvimento científico e tecnológico fomenta a desumanização, por perpassar a condição humana, em prol da subjetividade da ciência. Para mudança de tal cenário, é necessário que o envolvimento coletivo entre gestores, trabalhadores e usuários construam uma comunicação horizontalizada afim de colocar em prática ações de humanização.

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