26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO21b - Estratégias para a melhoria dos processos de trabalho |
23182 - OS CAMINHOS PARA APLICAÇÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE RÔMULO FRUTUOSO ANTUNES - UERJ, MAGDA GUIMARÃES DE ARAUJO FARIA - UERJ, MARIANA CRISOSTOMO CUSTÓDIO - UERJ, MARCELO NERY DOS SANTOS JÚNIOR - UERJ, BÁRBARA RODRIGUES ALVES MESQUITA - UERJ, RAQUEL SOARES PEDRO - UERJ, LUCIANA VALADÃO ALVES KEBIAN - IFF-MACAÉ, DELSON DA SILVA - UERJ, PATRÍCIA MAIA VALENTE - UERJ
Apresentação/Introdução O trabalho do profissional de saúde aponta para a necessidade qualificação constante com vistas a atender às necessidades de saúde no território nacional. Neste sentido, a educação permanente em saúde (EPS) torna-se essencial para a prestação de um serviço de qualidade, visto que forma elo entre o ensino e as ações desempenhadas pelos colaboradores através de práticas resolutivas.
Objetivos Identificar a utilização da educação permanente em saúde enquanto proposta teórico-metodológica de qualificação profissional, nas políticas públicas de saúde no Brasil.
Metodologia Pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa realizada através do Portal Eletrônico do Ministério da Saúde. Adotou-se como critério de inclusão: políticas publicadas após a aprovação do primeiro texto da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) em 2004. Inicialmente encontramos 42 políticas, após a leitura criteriosa obtivemos um total de 25 políticas a serem avaliadas nesta pesquisa. Utilizou-se a análise dos dados segundo Bardin, identificando-se três categorias: 1. Desenvolvimento de estratégias educativas (recursos/diretrizes); 2. Envolvimento de atores sociais diversos (profissionais/população); 3. Enfoque em análises locorregionais.
Resultados Verificou-se que 25 políticas (60%) possuem articulação com a EPS. Observou-se após a leitura das políticas, o agrupamento dos sentidos da EPS em três grandes categorias, nas quais foram encontradas 138 unidades de significação (US). A primeira categoria indica a elaboração de estratégias para a qualificação dos profissionais a fim de atender as demandas e necessidades da população. Já a segunda, envolve os diversos atores do processo educativo, ou seja, profissionais e população. A terceira, traz ação intercessora nas realidades e necessidades de cada região, buscando a promoção de saúde que atendam as especificidades locorregionais.
Conclusões/Considerações Mais da metade das Políticas de Saúde sancionadas após 2004 fazem articulação com a EPS e expõem formas de como desenvolvê-la no campo da saúde. No que diz respeito aos meios de aplicação, as três categorias estão inter-relacionadas e apontam para a busca da resolutividade em serviço baseada na nas mudanças de comportamentos observados após as ações de EPS.
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