26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO21b - Estratégias para a melhoria dos processos de trabalho |
21210 - NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA E SUA INTERFACE COM A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SANTA CATARINA CARINE VENDRUSCOLO - UDESC, LETÍCIA DE LIMA TRINDADE - UDESC, DENISE ANTUNES DE AZAMBUJA ZOCCHE - UDESC, ANDRÉ LUCAS MAFFISSONI - UFSC, KÁTIA JAMILE DA SILVA - UDESC, FRANKLIN CIPOLATO - UDESC, MIRVAINE PANIZZI - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, OTÍLIA CRISTINA COELHO RODRIGUES - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA, FABIANE FERRAZ - UNESC, MONICA LUDWIG WEBER - UDESC
Apresentação/Introdução Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) devem ampliar a resolubilidade da Atenção Primária à Saúde, por meio do apoio matricial às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). São formados profissionais com diferentes especialidades que contribuem para a atenção às necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Objetivos Conhecer as ações/estratégias de Educação Permanente em saúde (EPS) das equipes do NASF no Estado de Santa Catarina (SC)
Metodologia Pesquisa multicêntrica, caracterizada como um estudo de métodos mistos. Estão envolvidas cinco Universidades do Estado e representantes da Secretaria de Estado da Saúde de SC. A coleta de dados da primeira etapa (quantitativa) ocorreu nas oito macrorregiões de saúde de SC, envolvendo 267 equipes de NASF. Os resultados apresentados neste estudo correspondem a esta etapa, na qual foram envolvidos cerca de 450 profissionais do NASF, dos quais 353 responderam a um questionário tipo survey, enviado via e-mail pela Secretaria de Estado. O procedimento analítico utilizou um software de análise estatística descritiva. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Pesquisa da UDESC.
Resultados Dos 353 profissionais, 177 (50,3%) referem que não tiveram acesso a qualificação para atuar no NASF, apesar de todos atuarem nas equipes há mais de um ano. Dos que realizaram algum tipo de capacitação, 103 (58,1%) a tiveram por meio do Telessaúde, 42 (23,7%) via iniciativa do município e os demais mediante outras estratégias. Os resultados apontam para uma deficiência de EPS para os profissionais, uma vez que um número significativo deles atua nesse serviço sem ter participado de movimentos dessa natureza. A EPS segue pressupostos pedagógicos apresentados pela OPAS/OMS, de aprendizagem significativa, promovendo mudanças no seu processo de trabalho, e por consequência, no trabalho das ESF.
Conclusões/Considerações O Telessaúde apresentou-se como dispositivo importante de qualificação das equipes de NASF de SC, contudo, observou-se carência de iniciativas que oportunizem aos profissionais a troca de experiências a partir do cotidiano, na lógica da Política de EPS. Sugere-se o repensar dos gestores e dos profissionais sobre a atuação, bem como da importância da EPS para tal.
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