Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO10e - Desigualdades Espaciais

22992 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS ÓBITOS INTANTIS EVITÁVEIS NO ESPÍRITO SANTO, BRASIL
BARBARA ALMEIDA SOARES DIAS - ENSP, EDSON THEODORO DOS SANTOS NETO - UFES, ELIANA ZANDONADE - UFES, POLIANE BARBOSA SAMPAIO - UFES


Apresentação/Introdução
A Mortalidade Infantil (MI) retrata a condição de vida e saúde de uma determinada população e pode ser evitável quando suas causas dificilmente evoluam a óbito diante do avanço tecnológico e conhecimentos existentes. Além disso, há uma relação estreita entre a oferta de serviços de saúde e a MI, e, portanto, é primordial avaliar as áreas com maior risco de ocorrer este agravo, a fim de evitá-lo.


Objetivos
Analisar a distribuição espacial dos óbitos infantis evitáveis e não evitáveis, de 2006 a 2013, no Espírito Santo, Brasil.


Metodologia
Estudo de base territorial do total de óbitos em menores de um ano, notificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), ocorridos de 2006 a 2013, no Estado do Espírito Santo, segundo o município de residência. Inicialmente, os óbitos foram classificados em evitáveis e não evitáveis a partir da Classificação da International Colaborative Effort (ICE) on Infant Mortality, e em seguida, foram realizadas análises estatísticas descritivas por meio dos cálculos de frequência absoluta e relativa segundo as variáveis selecionadas para fins deste estudo. Por fim, foi realizada a análise espacial dos óbitos infantis evitáveis para verificar a correlação espacial entre as taxas dos óbitos.


Resultados
Foram notificados 5.089 óbitos em crianças menores de um ano. Destes, a classificação ICE discriminou 4.805 óbitos em evitáveis (77,2%) e não evitáveis (22,8%). A média bruta obtida foi de 9,68 por 1.000 nascidos vivos, contudo verificou-se uma redução da taxa para 8.96 por 1.000 nascidos vivos, quando corrigida pelos métodos de suavização. Verificou-se uma autocorrelação espacial por meio do Índice de Moran Local, no qual resultou em 0.19721 (p-valor=0.02), indicando assim a existência de correlação espacial significativa entre os óbitos evitáveis, todavia, uma correlação fraca.


Conclusões/Considerações
O mapeamento dos óbitos infantis evitáveis mostrou que as áreas mais distantes do centro urbano e, possivelmente, com maior carência de serviços apresentaram as maiores taxas de mortalidade infantil evitável. Apesar da expansão da atenção básica e do aumento da cobertura do pré-natal em áreas remotas, esse fenômeno sugere uma distribuição desigual dos serviços de saúde no Espírito Santo, Brasil.

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