Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO10d - Ambiente, estilo de vida e participação

23435 - SAÚDE, AMBIENTE E REDUÇÃO DE RISCOS E DESASTRES: INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS E AGENDAS
SERGIO PORTELLA - FIOCRUZ, SIMONE OLIVEIRA - FIOCRUZ


Apresentação/Introdução
Em situações de desastres, questões de saúde, ambiente e modelo de desenvolvimento convergem e se sobrepõem a tal ponto que uma não pode ser explicada sem a outra. Partem sempre da precariedade das condições de vida das populações e comunidades que modulam seus enfrentamentos e capacidades de resposta e reabilitação. Especialmente aquelas expostas às consequências de neo-extrativismo e mudanças climáticas


Objetivos
Conhecer a realidade das comunidades que vivenciaram os desastres de 2011 na região serrana e de 2015 pelo rompimento da Barragem em Mariana, buscando refletir sobre como integrar as atuais agendas de saúde, ambiente e Redução de Riscos e Desastres.


Metodologia
A partir dos desdobramentos dos desastres de 2011 e 2015, o trabalho de campo visou compreender a relação das políticas públicas com os grupos abandonados e resistentes específicos. As interações ocorreram através de diferentes técnicas: observação direta com apontamentos escritos, entrevistas semiestruturadas com atingidos e profissionais envolvidos, e registro imagético - fotografia e filmagem, ambos buscando situar o sujeito no contexto ao qual ele refere seu estado de abandono. Contou com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e assinatura do TCLE.


Resultados
Verificou-se que não foi somente chuva forte nas cidades serranas e não foi somente o rompimento da barragem da Samarco. Estes eventos detonadores deixaram em evidência as linhas abissais de históricas vulnerabilidades sociais, ambientais e institucionais daqueles territórios, expressões de uma vulnerabilidade maior: aquela resultante do modelo de desenvolvimento produção-consumo. Nesses casos, pode-se ver o encontro e o embate entre concepções dominantes de conhecimentos e ações de gestão-ciência que se autorreforçam em detrimento das comunidades – e configurações emergentes de coprodução de conhecimento das comunidades, acadêmicos e profissionais.


Conclusões/Considerações
A construção de um saber não assimétrico, onde gestão, ciência e população, tenham o mesmo peso determinante parece no momento uma utopia e para tentar escapar do inevitável domínio das ciências constituídas com relação aos outros saberes da experiência deve-se desenvolver mecanismos de valorização de redes horizontais, o máximo que se possa.

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26

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