26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO10c - Promoção da Saúde e Cuidado |
23620 - O SABER-FAZER DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO ADOLESCENTE LUCAS DIAS SOARES MACHADO - URCA, ROSELY LEYLIANE DOS SANTOS - URCA, SAMYRA PAULA LUSTOZA XAVIER - URCA, ANTÔNIA PRISCILA PEREIRA - URCA, MARIA ROSILENE CANDIDO MOREIRA - URCA, ANTÔNIO GERMANE ALVES PINTO - URCA, EDILMA GOMES ROCHA CAVALCANTE - URCA, MARIA DO SOCORRO DE ARAÚJO DIAS - UVA, MARIA DE FÁTIMA ANTERO SOUSA MACHADO - URCA
Apresentação/Introdução O trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) junto ao adolescente é relevante por ser protagonista na assistência à saúde e comunidade. O Ministério da Saúde elaborou competências para tais profissionais, que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), com destaque à competência de Promoção da Saúde, dimensão habilidade, pois visa a qualidade de vida; referencial que norteou esta pesquisa.
Objetivos O objetivo desta pesquisa foi identificar, através da competência de Promoção da Saúde, a dimensão habilidade (saber-fazer) de ACS, junto aos adolescentes.
Metodologia Estudo qualitativo, realizado com ACS vinculados à Equipes de Saúde da Família (ESF), de um município da região do Cariri-Ceará, Brasil. Foram critérios de inclusão: ser ACS vinculado à ESF e atuar, há um mínimo de um ano nesta profissão. Como critério de exclusão: profissionais ausentes durante a coleta de dados. Após a aplicação dos critérios, 16 ACS participaram do estudo. A coleta de dados ocorreu de janeiro a fevereiro de 2016. Utilizou-se a entrevista semiestruturada e organização dos dados, por categorias temáticas com análise pertinente à literatura. Os aspectos éticos da pesquisa foram seguidos mediante aprovação do estudo sob o parecer n0 1.367.290.
Resultados Eram 16 ACS, sexo feminino, casadas, com atuação de 14 a 19 anos. As habilidades das ACS desenvolvidas com adolescentes foram a identificação de problemas de saúde e vulnerabilidades, como gravidez, violência, IST. A habilidade em organizar grupos de adolescentes; não se destacou pois relataram dificuldades como planejamento, adesão profissional. Realizavam ações intersetoriais, de cunho preventivo, articuladas às escola e igreja. Incentivavam à escolarização. Contudo, as habilidades em participar e mobilizar para reuniões do conselho de saúde; não foram evidenciadas. É preciso fortalecer o saber-fazer das ACS para atuarem na transformação de suas áreas junto aos adolescentes.
Conclusões/Considerações O estudo aponta a necessidade de incorporar esta competência. As atividades realizadas poderiam valorizar a potencialidade da promoção da saúde, no contexto do SUS, com práticas emancipatórias que fortalecem à autonomia dos adolescentes. Sugere-se a educação permanente para o ACS pois são nucleares nas políticas públicas de saúde e na consolidação do modelo assistencial em saúde.
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