26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO10a - Produção de conhecimento e emancipação |
28094 - PRODUÇÃO COMPARTILHADA DE CONHECIMENTO: A CONSTRUÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO COMO ESTRATÉGIA DE APROXIMAÇÃO DA “COMUNIDADE CIENTIFICA” COM A SOCIEDADE ANA CAROLINA DE FREITAS GUIMARÃES - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS/FIOCRUZ, CLARICE SILVA SANTANA - INSTITUTO OSWALDO CRUZ/FIOCRUZ, HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU, JOSÉ LIPORAGE TEIXEIRA - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS/FIOCRUZ, JACOB RICHARD MILNOR - INSTITUTO OSWALDO CRUZ/FIOCRUZ, HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU, CLAUDIA TERESA VIEIRA DE SOUZA - INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO CHAGAS/FIOCRUZ
Período de Realização Entre agosto e setembro de 2017 no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)/Fiocruz.
Objeto da Experiência A construção compartilhada de um material educativo (ME) sobre Medicamentos como estratégia de aproximação entre “comunidade científica” e sociedade.
Objetivos Promover um espaço de diálogo entre “comunidade científica” e sociedade; Eleger de forma compartilhada o ME a ser construído, validando-o entre os pares dos grupos envolvidos; Difundir o conhecimento por meio do ME, nos eventos “Fiocruz pra você” e Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Metodologia Formamos uma equipe de trabalho com líderes de grupos sociais comunitários (Associação Lutando para viver Amigos do INI/Fiocruz, Comitê Comunitário Assessor do Hospital Geral de Nova Iguaçu, Poderosas Amigas da Mama). Discutimos em 4 encontros dúvidas sobre o tema, conteúdo e tipo de ME a ser construído. O ME foi validado entre os pares dos grupos envolvidos. Foram impressos 5 mil folders para serem distribuídos pelos próprios participantes em suas comunidades e em eventos socioeducativos.
Resultados O ME produzido “Medicamentos: Entender para se Cuidar, Se Cuidar para Viver, Viver para Compartilhar Saúde” foi divulgado no “Fiocruz pra você”, uma feira de ciências que acontece durante a Campanha Nacional de Vacinação e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, ambos eventos de grande circulação de pessoas. Nossa equipe de trabalho orientou os participantes independentemente de idade, nível social e escolaridade e também forneceu folders para que pudessem divulgá-los em suas comunidades.
Análise Crítica Após a experiência realizamos uma roda de conversa para a avaliação. Os líderes dos grupos comunitários se sentiram valorizados ao compartilhar o conhecimento na construção do ME e em participar em ambos os eventos, como promotores da saúde comunitária, se percebendo agentes de transformação social, juntamente, com os demais membros da equipe. Isso reforça a importância do compromisso da “comunidade científica” em promover o exercício de uma cidadania ativa para a autonomia dos cidadãos.
Conclusões e/ou Recomendações A ciência sempre teve uma postura formal e verticalizada em relação ao conhecimento, distanciando a sociedade do seu processo de construção. Buscou-se nesta experiência aproximar “comunidade científica” e sociedade, e assim criar um espaço de diálogo, como estratégia educativa, de inclusão social, empoderamento e capacitação de cidadãos ativos no campo da saúde coletiva. Além disso, também, fornecer subsídios para iniciativas semelhantes a nossa.
|