28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC8c - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde COC 3 |
24655 - PROCESSO FORMATIVO DE CONSELHEIROS DISTRITAIS DE SAÚDE: DESAFIOS PARA A PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL NO SUS EDNIR ASSIS SOUZA - ESCOLA DE ENFERMAGEM UFBA, DANIELA GOMES DOS SANTOS BISCARDE - ESCOLA DE ENFERMAGEM UFBA, JAMILLI SILVA SANTOS - ESCOLA DE ENFERMAGEM UFBA, BIANCA BEATRIZ SANTOS DE SOUZA - ESCOLA DE ENFERMAGEM UFBA, VLADIMIR ANDREI RODRIGUES ARCE - FACULDADE DE FONOAUDIOLOGIA UFBA
Período de Realização 04 de Outubro de 2017 à 07 de fevereiro de 2018
Objeto da Experiência O processo de formação de conselheiros distritais de saúde do município de Salvador/BA
Objetivos Fortalecer o exercício da cidadania e a participação popular em saúde, de forma articulada com lideranças comunitárias, profissionais de saúde, discentes e docentes, ampliando a relação universidade – sociedade.
Metodologia A Ação Curricular em Comunidade e em Sociedade (ACCS) intitulada: “Direito à saúde, participação popular e controle social no SUS: vivência extensionista”, da Escola de Enfermagem/UFBA contou com a participação de estudantes e docentes dos cursos da área de saúde e conselheiros de saúde de dois Distritos Sanitários de Salvador. O planejamento e implementação dos encontros foram norteados por metodologias dialógicas e participativas, enfocando temáticas indicadas previamente pelos conselheiros.
Resultados No encontro 1, cujo tema foi “O SUS e o controle social”, os conselheiros demostraram uma concepção ampliada de saúde e necessidades sociais, reforçando como pauta a resistência aos ataques ao SUS. O segundo encontro, enfocou “o controle social e o papel dos conselheiros”. Estes revelaram a fragilidade de sua atuação e do funcionamento dos Conselhos Distritais, apontando a necessidade do fortalecimento dos mesmos, inclusive com parcerias intersetoriais, a exemplo do Ministério Público.
Análise Crítica A percepção geral sobre as funções dos conselheiros parece ser limitada, restringindo a ação dos conselheiros a homologação de decisões prévias, o que contraria os princípios democráticos que norteiam o SUS e contribui para o descrédito social em relação aos conselhos de saúde. É notório que os conselheiros ainda atuam sem articulação com outras instâncias, fato que desfavorece a consolidação de uma rede de apoio, sobretudo para orientação e direcionamento das ações, para além do setor saúde.
Conclusões e/ou Recomendações A existência de instâncias de controle social no SUS, nos respectivos níveis de gestão parece não ser suficiente para garantir a efetividade das ações, comprometendo a resolutividade e credibilidade social. A universidade pública, socialmente relevante pode constituir-se como aliada nos processos de reflexão, gerando formas de mobilização de agentes frente à realidade do controle social no SUS, contribuindo para sua potencialização.
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