28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC8b - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde COC 2 |
24161 - TERRITÓRIO E PARTICIPAÇÃO POPULAR NO ENFRENTAMENTO DA DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA EM MINAS GERAIS DANIELLE COSTA SILVEIRA - INSTITUTO RENÉ RACHOU/ ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE MINAS GERAIS, NÁDIA LADENDORFF DE OLIVEIRA - INSTITUTO RENÉ RACHOU, FERNANDA CARVALHO DE MENEZES - INSTITUTO RENÉ RACHOU, VITOR DAVIS TEIXEIRA ARANHA - INSTITUTO RENÉ RACHOU, BERENICE DE FREITAS DINIZ - INSTITUTO RENÉ RACHOU, KEILLA ELENKEN HENRIQUES REZENDE - INSTITUTO RENÉ RACHOU, JULIANA FERREIRA DE OLIVEIRA - INSTITUTO RENÉ RACHOU, SILVANA CÉLIA DE CAMPOS - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS. COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA, ROSE FERRAZ CARMO - ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE MINAS GERAIS, ZÉLIA MARIA PROFETA DA LUZ - INSTITUTO RENÉ RACHOU
Apresentação/Introdução Uma proposta de vigilância comunitária de base territorial visando ao fortalecimento da mobilização social para o enfrentamento da dengue, zika e chikungunya está em andamento nas Superintendências Regionais de Ensino de Minas Gerais. Um de seus eixos é a atuação no território, entendido como espaço de produção e circulação de modos de vida e saúde, e prevê a formação de comitês populares.
Objetivos Descrever o processo de implantação dos comitês populares formados até o momento.
Metodologia A proposta está sendo desenvolvida com a Secretaria de Estado da Educação de MG. Até o momento foram convidadas 16 Superintendências Regionais de Ensino (SRE), que configuraram o elo de comunicação com as escolas, as quais, aceitando participar da proposta deveriam formar comitês populares. Entendidos como espaços de reflexão sobre o território, os comitês deveriam atuar no diagnóstico local e no planejamento de ações para os problemas relacionados à tríplice epidemia e proliferação do vetor. A proposta é desenvolvida a partir de uma plataforma on line, com conteúdos necessários para formação e capacitação dos comitês e tutores que orientam e acompanham as atividades.
Resultados Das 1.640 escolas convidadas, 13% aceitaram participar da proposta, envolvendo 110 municípios. Foram formados 49 comitês com 411 participantes: 48% alunos, 27% professores, 14% trabalhadores da escola, 9% familiares de alunos e 2% outros. Entre os comitês, 35% realizaram atividades: 18% elaboraram o diagnóstico e o plano de ação e 16% apenas o plano. O diagnóstico apresentava características do território, porém, sem a identificação de fatores relacionados à tríplice epidemia. Nos planos foram identificadas as ações: mutirão, atividades educativas, material educativo, fiscalização, monitoramento de casos e ações intersetoriais, principalmente com o setor saúde e de limpeza urbana.
Conclusões/Considerações Foi possível perceber que as ações propostas pelos comitês foram baseadas naquelas já conhecidas pela população. Ainda sim, a mobilização que os comitês promoveram demonstra a potência da proposta. Cabe agora acompanhar a implementação das ações, fomentando a avaliação dos resultados obtidos e a identificação de novas demandas locais, contribuindo para a sustentabilidade da proposta.
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