28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC8b - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde COC 2 |
22132 - PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA NO CONTROLE DA TUBERCULOSE ÉRIKA ANDRADE E SILVA - UFJF, GIRLENE ALVES DA SILVA - UFJF, ISABEL CRISTINA GONÇALVES LEITE - UFJF, ANGÉLICA APARECIDA AMARANTE TERRA - IF SUDESTE MG, JÚLIA BORGES FIGUEIREDO - UFJF, SUZANA VALE RODRIGUES - IF SUDESTE MG, BÁRBARA APARECIDA SOUZA CORREIA - UFJF, CAMILA RIBEIRO ARAÚJO - UFJF, DANIEL FLAUZINO DE FARIA - UFJF, IZABELLA NUNES AMBROZINI DE SOUSA - UFJF
Apresentação/Introdução A pobreza e iniquidade social exclui parte da população do acesso a condições mínimas de dignidade e cidadania, remodelando enfoques tradicionais dos modelos de atenção à saúde. A interação entre doentes, profissionais de saúde e comunidade, favorece assistência integral e resolutiva. Identificar o usuário em seu contexto sociocultural promove a produção de cuidados integrais (OLIVEIRA, 2009).
Objetivos Este estudo objetivou descrever as ações de controle da tuberculose no contexto comunitário da APS, em município prioritário mineiro.
Metodologia Pesquisa avaliativa seccional, que envolveu 609 profissionais de saúde da APS. Utilizou-se o instrumento PCATool, validado e adaptado para atenção à TB no Brasil. Entrevistados responderam as questões segundo possibilidades por escala intervalar tipo Likert, à qual foi atribuído um valor entre zero e cinco. Os dados foram inseridos no programa SPSS e analisados segundo frequência. Os indicadores avaliados foram: busca ativa de sintomáticos respiratórios na comunidade pelos profissionais de saúde, desenvolvimento de atividades educativas de controle da TB junto a comunidade, interação de entidades sociais na busca de sintomáticos respiratórios.
Resultados No que se refere a participação e intervenção social no controle da TB, 40,9% dos profissionais referem realizar busca de casos na comunidade ; 30% afirmam sempre desenvolver trabalhos educativos junto a comunidade para combater a TB e somente 8,2% sempre solicitam a participação de representantes da comunidade nas discussões que objetivam o controle da TB. Os resultados nos revelam que a inclusão e participação popular nos processos decisórios ainda são incipientes, revelando uma baixa representatividade social, demonstrando que a participação destes atores não está legitimada no contexto de trabalho da APS,
Conclusões/Considerações A eficiência da utilização dos serviços exigirá a incorporação de ações que promovam a participação social, o desenvolvimento de habilidades que ampliem os espaços de atuação dos profissionais e fortaleçam a articulação intersetorial, considerando que o cuidado ao doente de TB extrapola a visão centrada na doença e implica em mudanças nos paradigmas para reorientar os saberes e práticas de modo a alcançarem o indivíduo em sua comunidade.
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