27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC8a - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde COC 1 |
28471 - A ESTIMATIVA RÁPIDA PARTICIPATIVA COMO FERRAMENTA DE ENFRENTAMENTO DA LEI DOS CUIDADOS INVERSOS: MARIA ALZIRA GONÇALVES DE LIMA DE MORAES - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ), HELENA FERNANDES FERRAZ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ), CESAR AUGUSTO ORAZEM FAVORETO - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ), EVELIN GOMES ESPERANDIO - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ), MARCOS PAULO VELOSO CORREIA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ), PRISCILA MOUTINHO NUNES DAFLON - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ), MARIA INES PADULA ANDERSON - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)
Período de Realização Junho de 2017 a Fevereiro de 2018
Objeto da Experiência Utilizar o diagnóstico de saúde de um território para reconhecimento de vulnerabilidades e garantia de acesso às pessoas que mais necessitam de cuidados em saúde.
Objetivos Apresentar a realização do diagnóstico comunitário de uma comunidade do Rio de Janeiro que possibilitou a identificação de uma população em alto grau de vulnerabilidade social. Apresentar as ações propostas para a garantia de acesso dessa população e assim a redução da Lei dos cuidados inversos.
Metodologia Primeiro foi realizado o diagnóstico comunitário com a participação de informantes chaves da comunidade referida. Após o diagnóstico situacional foi observada uma área dentro da comunidade extremamente vulnerável que estava afastada dos serviços de saúde devido a uma baixa demanda da mesma e a não busca ativa pela equipe (configurando a lei dos cuidados inversos). Foram propostas ações de enfrentamento em reuniões constantes com toda a equipe.
Resultados O primeiro passo foram mutirões de reconhecimento, recontagem e cadastramento de todos os moradores dessa área. Iniciou-se o atendimento quinzenal em posto avançado dentro dessa área com aproximação de toda essa população e a Equipe de Saúde da Família e assim criação de vínculo. Como reconhecido pelo diagnóstico, mais de 25% desses moradores não tem acesso a água encanada, e assim foi criado o conselho gestor da comunidade que hoje foca na garantia do acesso a água.
Análise Crítica O reconhecimento de uma área vulnerável sem acesso adequado à saúde foi possível a partir do diagnóstico de saúde feito com a participação da comunidade. Garantir que essas pessoas sejam atendidas pela ESF permitiu inclusive o empoderamento para lutar por direitos sociais negados aos mais vulneráveis;
Conclusões e/ou Recomendações Ao adentrar em um território é imprescindível que o reconheçamos, suas necessidades de saúde, sua história e sua cultura. Assim garantimos os atributos da Atenção Primária a Saúde e não negligenciamos aqueles mais vulneráveis que não conseguem ao menos chegar aos serviços.
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