27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC8a - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde COC 1 |
26390 - VIVA A TAPERA: PROMOVENDO VÍCULO E CIDADANIA SHARON DA SILVA MARTINS - ESF MARINGÁ, SECRETARIA DE MUNICÍPIO DA SAÚDE DE SANTA MARIA, PAOLA CURCIO DALLA POZZA - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE DA UFSM, LUCIELE XIMENDES CORRÊA - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE DA UFSM, LEONARDO MOSTARDEIRO - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE DA UFSM, ANA ELIZA BELIZARIO RODRIGUES - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE DA UFSM, FABIANA SANTINI EINLOFT - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE DA UFSM, DOUGLAS DAMIÃO DOS SANTOS FERNANDES - ACADÊMICO DO CURSO DE VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, JAÍNE SOARES DE PAULA VASCONCELLOS - DOUTORANDA DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, LUIS ANTÔNIO SANGIONI - MÉDICO VETERINÁRIO, PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA E TUTOR DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Período de Realização O evento “Viva a Tapera” ocorreu em 11/11/2017, em área verde na área de abrangência da ESF Maringá.
Objeto da Experiência Foi uma tarde de encontro, parceria e atividades entre equipe de saúde da ESF, residentes, comunitários e freqüentadores da área verde.
Objetivos Integrar a equipe com os usuários de sua área de abrangência em atividades de promoção da saúde;
Fomentar o uso e o cuidado do espaço como área de lazer e encontro da comunidade;
Integrar demais grupos e pessoas da comunidade com os frequentadores da Tapera (vários destes, usuários do CAPS-AD).
Metodologia A construção do evento foi estruturada entre equipe de saúde e usuários, inclusive organizada em reuniões do Conselho Local de Saúde. Todo o material utilizado foi obtido através de parcerias com moradores, grupo de cultura popular, profissionais e instituição de ensino (UFSM). Ocorreram simultaneamente: oficinas de mandala e de grafite; batalha de hip hop; apresentação de grupo de dança infantil da comunidade; slackline entre árvores; vacinação gratuita para cães e gatos, música e mateada.
Resultados A avaliação do evento foi muito positiva por parte de todos os envolvidos. Foi uma tarde de interação e integração entre pessoas de diferentes culturas, hábitos e até religiões. Foi possível compartilhar experiências, sorrir, pensar saúde de uma forma mais leve e abrangente, não focando na doença ou uso de qualquer substância ou fármaco. Hoje, várias famílias frequentam o local, que recebeu uma praça de brinquedos. Os moradores mantêm a limpeza e estão plantando mudas de flores e árvores.
Análise Crítica Este evento representou a aplicação prática do conceito ampliado de saúde, com vínculo, humanização, lazer, cultura, prevenção e promoção. Demonstrou que sair das paredes institucionais pode produzir tanta ou mais confiança que uma conversa em um consultório.
Partilhar o espaço e o chimarrão provou que é possível conviver e se sentir parte da mesma comunidade, apesar das diferenças, havendo respeito mútuo. Se as pessoas se respeitam, também o fazem com o ambiente e zelam pela sua comunidade.
Conclusões e/ou Recomendações O evento “Viva a Tapera” foi uma experiência única, pelo significado das ações realizadas neste dia e pelo que foi semeado para o futuro. Os profissionais de saúde entenderam a necessidade de pensar novas formas de promover saúde, junto aos usuários, objetivando o seu bem estar e não apenas intervenções curativas. Perceberam-se como sujeitos na construção da vida e da saúde, individual e coletiva. Foi a primeira ação de muitas que virão.
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