28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO8e - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde CO 5 |
22358 - OFICINAS LOCAIS DE PLANEJAMENTO: EXPERIÊNCIA DE GESTÃO PARTICIPATIVA NAS UNIDADES DE SAÚDE PARA CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE. CLÉA NUBIA FRANÇA DA SILVA - SMS ARAPIRACA-AL, EMMANUELLE MARIA DA COSTA SANTOS - SMS ARAPIRACA-AL, MANUELA DO NASCIMENTO LOURENÇO - SMS ARAPIRACA-AL
Período de Realização : Meses de agosto e setembro de 2017,segundo cronograma.
Objeto da Experiência A ampliação dos espaços democráticos de participação e controle social através das Oficinas Locais com debate amplo sobre a situação de saúde.
Objetivos Possibilitar a participação em nível local dos diversos atores sociais na definição das prioridades da Saúde;
Promover a discussão acerca dos problemas e propostas de soluções;
Utilizar o planejamento estratégico e participativo na definição das prioridades do Plano Municipal de Saúde 2018-2021.
Metodologia As Oficinas Locais de Planejamento foram realizadas nos meses de agosto e setembro de 2017 nas Unidades de Saúde Básicas e Especializadas com utilização do método de problematização, oportunizando a participação dos usuários, dando voz aos seus reclames e reivindicações.
A condução contou com dois momentos articulados: A apresentação pelas equipes de saúde local da análise situacional e a identificação dos problemas e propostas de soluções, mediado por facilitadores da equipe do nível central.
Resultados Sensibilização do gestor, técnicos do nível central, conselheiros de saúde, gerentes, usuários e trabalhadores de saúde quanto à importância do processo de planejamento estratégico e gestão participativa.
Realização de Seminários de sensibilização das equipes de saúde e dos Agentes Comunitários para participação no processo;
Realização de 45 Oficinas nas Unidades Básicas e Especializadas;
Envolvimento de 61 Equipes de Saúde da Família e 40 Conselhos Locais;
Definição de 631 prioridades em saúde.
Análise Crítica O processo de construção coletiva legitima a participação dos diversos atores sociais interessados nas questões da Saúde Pública e promove uma maior aproximação das equipes de saúde com a população. Exige maior esforço e dedicação dos técnicos e uma decisão da Gestão para viabilizar um processo transparente e participativo. As dificuldades passam por questões como a resistência de alguns profissionais e o descrédito de usuários em relação as soluções dos problemas de saúde.
Conclusões e/ou Recomendações As Oficinas Locais de Planejamento constituíram um espaço estratégico de participação e aproximação das equipes de saúde com a população. Oportunizou a reflexão acerca da realidade sanitária, dimensionando a responsabilidade da Gestão de Saúde frente aos problemas locais, possibilitando uma visão macro do SUS aos diversos atores sociais.
A experiência reafirmou a necessidade de priorizar processos de planejamento ascendente e gestão participativa.
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