28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO8d - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde CO 4 |
28547 - POLÍTICA ESTADUAL DE IST/AIDS PARA A JUVENTUDE FORMAÇÃO DE JOVENS LIDERANÇAS NO RIO DE JANEIRO RAFAEL AGOSTINI - IFF/FIOCRUZ, MARIA RITA MACEDO - ENSP/FIOCRUZ, JANER PORTELLA - SES/RJ, CRISTINA CASTELLO BRANCO - SMS/RJ, LÚCIA XAVIER - SES/RJ, DENISE PIRES - SES/RJ, ANNA MARINA BARBARÁ PINHEIRO - LEG/UFRJ
Período de Realização Setembro à Dezembro de 2016
Objeto da Experiência Formar Jovens Lideranças (JL) para o controle social em HIV/Aids e demais ISTs no âmbito do Sistema Único de Saúde
Objetivos O objetivo aqui é refletir acerca da formação de Jovens Lideranças (JL) em HIV/Aids no Estado do Rio de Janeiro, ressaltando tal experiência como um ciclo virtuoso de agenda pública participativa em parceria com a Gerência de IST/Aids, UFRJ e diversos coletivos juvenis.
Metodologia Modelada por ativistas que construíram o Fórum Movihmentação em 2015, as ações contaram com jovens egressos da formação nacional homônima para a incidência política e controle social no âmbito do HIV/Aids. A experiência local foi disparada a partir de doze oficinas de vivências e experiências sobre vulnerabilidades, HIV e temas transversais, tendo como pano de fundo políticas de juventude e direitos humanos.
Resultados Destacamos como lições aprendidas: (1) que a formação dos jovens que vivem e convivem com HIV para o controle social é sine qua non para compreender as dinâmicas locais da epidemia; (2) que o uso estratégico das redes sociais é um potente dispositivo de comunicação, promoção da saúde e superação de barreiras geográficas; (3) que a participação ativa dos gestores estaduais nas oficinas ampliou a escuta sobre vulnerabilidades e obstáculos no acesso e adesão às ações e serviços de saúde,
Análise Crítica Ressaltamos esse background como importante subsídio a futuras ações, uma vez que ele possibilita aperfeiçoamentos assentados nos apontamentos das JL, por exemplo, sobre maiores barreiras ao acesso de jovens pobres, trans e negros aos serviços e insumos. Destacamos por fim, como avanço significativo, a inclusão de JL no Grupo de Trabalho da Gerência de Aids da SES/RJ para elaboração das diretrizes e recomendações da política estadual de ISTs e HIV/Aids para a juventude.
Conclusões e/ou Recomendações É prioritário avançar estratégias de prevenção pari passu a debates que ressaltam que avanços biomédicos não são “balas mágicas”, devendo ser considerada as vivências das juventudes como determinantes ao êxito de tais intervenções. O desafio é construir uma agenda ancorada por estratégias de cunho intersetorial, que visando populações-chaves, articulem o conhecimento da dinâmica local da epidemia e seus determinantes econômicos e socioculturais.
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