27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO8c - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde CO 3 |
25834 - REUNIÕES ITINERANTES DO CONSELHO LOCAL DE SAÚDE DA UNIDADE COSTA E SILVA – UMA ESTRATÉGIA PARA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO E EFETIVAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR EMANUELE LUIZ PROENÇA - GHC, CLAUDIA DE FÁTIMA MOREIRA MACHADO RODRIGUES - GHC, SILVIA CYPRIANO VASCONCELLOS - GHC, ELISABETH SUSANA WARTCHOW - GHC, DOUGLAS GAVA DE BONA SARTOR - GHC, DARCI MUNHOZ FERREIRA - CLS USCS, PAULA BEATRIZ CALERO SOARES - CLS USCS, ODI SOARES DO NASCIMENTO - CLS USCS, VICENTE DOS SANTOS - CLS USCS
Período de Realização Inicialmente, no 2º semestre de 2015; retomada em junho de 2017 até o presente momento.
Objeto da Experiência Reuniões itinerantes do Conselho Local de Saúde (CLS) nas praças do território de abrangência da unidade de saúde Costa e Silva.
Objetivos Incentivar e facilitar a participação da comunidade nas reuniões do Conselho Local de Saúde e, assim, também no controle social na saúde; Promover a ocupação dos espaços públicos no território de abrangência da unidade de saúde; Intensificar a integração entre profissionais de saúde e usuários.
Metodologia O CLS reúne-se ordinariamente duas vezes ao mês. A primeira reunião ocorre na unidade, no início da tarde e, desde junho de 2017, a segunda acontece em uma das praças do território de abrangência da unidade (7 setores, com 6 praças), em horários diversos, conforme cronograma previamente divulgado à comunidade, na unidade e em visitas domiciliares. Os usuários são convidados para uma roda de conversa e de chimarrão com o CLS, estabelecendo assim um caráter menos formal ao encontro.
Resultados Nas reuniões na unidade, a participação restringe-se aos usuários e trabalhadores que compõem o CLS. Já nas reuniões itinerantes, tem havido em torno de 20 usuários e também outros profissionais. Os usuários colocam-se ativamente, com questões e sugestões para a unidade e sobre outros temas ampliados. Embora a violência esteja presente no território, só um encontro precisou ser transferido para a unidade por insegurança, e outro pelo mau tempo, ambos contaram com boa participação de usuários.
Análise Crítica Há algum tempo, percebia-se o CLS esvaziado e com pouca renovação, realidade também identificada em outros espaços do controle social na saúde da região. Na experiência de 2015, que teve como foco principal a eleição, houve boa adesão da comunidade e pôde-se colher relatos acerca do constrangimento dos usuários em ocuparem o mesmo espaço de fala dos “doutores”. O novo CLS optou, então, por instituir as reuniões itinerantes nos espaços públicos da comunidade de forma permanente.
Conclusões e/ou Recomendações Ocupando o território e aproximando-se da comunidade, o CLS explicitou interesse e importância à fala dos usuários que, com menos formalidades, têm de fato participado do espaço que lhes pertence. Espera-se que o movimento realizado pelo CLS estimule ações coletivas da equipe de saúde, que se desanima diante da fraca adesão a certas iniciativas, além de contribuir para a reflexão sobre razões para a fragilidade dos espaços de controle social.
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