26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO8a - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde CO 1 |
28512 - EXECUÇÃO E DESDOBRAMENTOS DA APLICAÇÃO DA ESTIMATIVA RÁPIDA PARTICIPATIVA EM COMUNIDADE DO RIO DE JANEIRO ATENDIDA PELA SAÚDE DA FAMÍLIA EVELIN GOMES ESPERANDIO - UERJ, HELENA FERNANDES FERRAZ - UERJ, MARIA ALZIRA GONÇALVES DE LIMA DE MORAES - UERJ, MARCOS PAULO VELOSO CORREIA - UERJ, PRISCILA MOUTINHO DAFLON - UERJ, CESAR AUGUSTO ORAZEM FAVORETO - UERJ, ANNA TEREZA MIRANDA SOARES DE MOURA - UERJ
Período de Realização Junho a agosto de 2017
Objeto da Experiência Construção de Diagnóstico Situacional por meio da Estimativa Rápida Participativa e seus desdobramentos em comunidade atendida pela Saúde da Família.
Objetivos Descrever a execução e os desdobramentos que surgiram a partir do desenvolvimento da Estimativa Rápida Participativa (ERP) em comunidade do Rio de Janeiro. Compreender a importância da utilização dos recursos disponíveis para gerar engajamento da população na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
Metodologia Foram mapeados informantes chave com as agentes comunitárias de saúde da Equipe de Saúde da Família. Utilizou-se um questionário previamente aplicado em outras ESF do Rio de Janeiro e que contempla um levantamento dos problemas gerais e de saúde na perspectiva do usuário. Estagiárias de cursos de medicina e uma médica fizeram as entrevistas. Após a sistematização das respostas, foi realizada reunião no território para roda de conversa com a comunidade sobre os resultados.
Resultados Foram percebidos problemas como saneamento básico, regularização da luz elétrica, além de questões relacionadas com a violência. Alguns informantes identificaram o atual momento político do país como fator influenciador da saúde. Na reunião devolutiva com a comunidade, conversou-se sobre as respostas e sobre a crise na saúde do município, com o anúncio de fechamento de clínicas da família. Moradoras se mobilizaram e participaram de ato público marcado para a mesma semana, em frente à prefeitura.
Análise Crítica A ERP foi um dispositivo importante para desencadear o engajamento da população na defesa do direito à saúde. Por meio deste instrumento foi possível convocar a população para participar de uma reunião para discutir os seus resultados. Nesta roda de conversa, as moradoras da comunidade se disponibilizaram para ir ao ato público, inclusive colaborando com material e confecção de cartazes, sendo parte de um despertar para a necessidade de mobilização, tanto da equipe como dos usuários.
Conclusões e/ou Recomendações Percebe-se que a utilização de dispositivos como o da ERP são úteis para gerar a discussão sobre o direito à saúde e provocar as pessoas a pensar e a agir na luta pelo SUS. Compreende-se a importância da equipe de saúde da família na atenção às necessidades locais, bem como no estímulo à participação da comunidade na luta em defesa do SUS, estando ao seu lado nestas reivindicações, cumprindo assim, um papel ativo em processos de mudança.
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