29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC18d - Medicamentos na APS |
22099 - AUTOMONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA: ORIENTAÇÕES PARA O FORNECIMENTO DE INSUMOS “DOCUMENTO ORIENTADOR E A CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA” CARLA SIMONE FOGAÇA LISBOA - – RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE, ÊNFASE EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE COLETIVA, DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, AV. IPIRANGA, 6311 - PARTENON, PORTO ALEGRE - RS, 90610-001. RESIDENTE DO NÚCLEO DE FARMÁCIA. E-MAIL: CARLASFL@HOTMAIL., EDYANE CARDOSO LOPES - DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RS, AV. BORGES DE MEDEIROS, 1501, 4º ANDAR – CENTRO, PORTO ALEGRE - RS - CEP 90110-150. PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA S
Apresentação/Introdução A Automonitorização da Glicemia Capilar (AMGC) é uma ferramenta importante no autocuidado dos usuários em insulinoterapia. No entanto, para que esta estratégia de cuidado se efetive, é necessário que a Assistência Farmacêutica (AF) oriente à gestão no sentido de qualificar o acesso de tais usuários, garantido universalidade, integralidade e equidade.
Objetivos Relatar a experiência de pesquisa e elaboração de documento orientador aos municípios para o fornecimento dos insumos necessários a AMCG.
Metodologia A partir da necessidade de sistematizar em um documento as orientações para o fornecimento de insumos para a AMCG, iniciamos uma pesquisa qualitativa exploratória para identificação de atos normativos das três esferas de gestão, das orientações oficiais sobre a AMCG e dos critérios adotados pelos municípios. As buscas foram realizadas nas páginas eletrônicas oficiais e também na forma de buscas livres na internet usando como palavras-chave: protocolos, legislação, insumos, fornecimento de insumos e diabetes mellitus. Foi adotada a leitura flutuante para identificação de informações pertinentes.
Resultados Foram poucos e diversos os atos normativos recuperados, sugerindo que poucos entes federados tem o fluxo estruturado para o fornecimento dos insumos. Quanto as orientações sobre a AMCG, estas aparecem como método ideal de controle glicêmico, nas publicações oficiais pesquisadas. Nos critérios de inclusão, a necessidade de comprovação de residência aparece na totalidade dos incluídos na pesquisa. Critérios como comprovação da enfermidade (laudo médico, exames clínicos/laboratoriais) e prescrição de insulina, também foram elencados. A educação em diabetes foi pouco referida, denotando a não adequação a Lei nᵒ 11.347/2006 - preconiza a participação dos usuários em programas educativos.
Conclusões/Considerações Esta construção proporcionou análises importantes do atual cenário da AF no SUS. A criação e adoção de normas municipais devem possibilitar além da gestão de custos, a gestão do cuidado aos usuários. Para os quais, o estabelecimento de critérios torna claro o itinerário terapêutico a ser percorrido, bem como confere transparência e continuidade ao processo. Além de qualificar os processos de trabalho da equipe multiprofissional.
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