29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC18c - Segurança do paciente e uso de medicamentos |
24303 - PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA DOENÇA DE PARKINSON: A VISÃO DO MÉDICO PRESCRITOR ANA PAULA RIGO - SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, ROSA MARIA LEVANDOVSKI - HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, BALDUÍNO TSCHIEDEL - INSTITUTO DA CRIANÇA COM DIABETES DO RS
Apresentação/Introdução protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas são tecnologias de apoio ao estabelecimento de linhas de cuidado, no âmbito do sus. há pouco conhecimento sobre os fatores que influenciam sua implementação à prática clínica, no brasil. o conhecimento obtido neste estudo poderá subsidiar a elaboração de estratégias customizadas que promovam o seu uso no processo de trabalho das equipes.
Objetivos investigar a percepção do médico prescritor em relação ao protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para doença de parkinson (pcdt-dp), barreiras à sua utilização e preferências quanto às intervenções para a implementação desta tecnologia em saúde.
Metodologia levantamento por questionário estruturado, encaminhado por correio eletrônico a 1.397 médicos, especialistas em neurologia, geriatria, medicina da família e generalistas, no rio grande do sul. questionário composto por quatro domínios: (1) percepção quanto ao pcdt-dp; (2) barreiras para sua utilização; (3) estratégias para a implementação do protocolo à prática clínica e (4) características demográficas e profissionais dos respondentes. as respostas ocorreram mediante utilização de escala likert de cinco pontos, com níveis de resposta de “discordo totalmente” a “concordo totalmente”. a análise dos dados foi feita a partir do coeficiente de correlação de pearson, t de student e anova.
Resultados 25 prescritores responderam à pesquisa. dentre os que conhecem o pcdt-dp (48%), 66,7% concordam que o protocolo é baseado em evidências de boa qualidade, possui recomendações claras e que sua utilização traz benefícios ao paciente. as principais barreiras à implementação foram a falta ou o pouco conhecimento sobre o protocolo (48%) e a falta de tempo para o preenchimento dos documentos conforme estabelecido na diretriz (52%). médicos com menor tempo de formação tendem a perceber menos barreiras para a utilização do protocolo (p<0,05). a estratégia preferida para implementação foi o recebimento de informações por meio das associações profissionais médicas (88%).
Conclusões/Considerações foi identificada uma lacuna entre o desenvolvimento do pcdt-dp e a sua implementação. evidencia-se a necessidade de ações que disseminem e implementem este protocolo à prática clínica. as ações desenvolvidas devem ser preferencialmente direcionadas aos profissionais da atenção, que potencialmente fazem uso dessa tecnologia, e da gestão. aproximação com a formação técnica dos profissionais prescritores seria estratégica.
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