29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC20o - Avaliação do acesso e regulação |
26602 - ABSENTEÍSMO EM CONSULTAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – VITÓRIA-ES
FRANCISCO SENNA DE OLIVEIRA NETO - FACULDADE MULTIVIX, BRENA TERRA CRESPO - FACULDADE MULTIVIX, LUÍZA QUEIROZ MARQUES - FACULDADE MULTIVIX, MARLOS CROCE DE BRITO RESENDE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE-VITÓRIA - ES, TÂNIA MARA MACHADO - FACULDADE MULTIVIX
Apresentação/Introdução
Os serviços de saúde são planejados para atender a determinado número de pacientes visando atenção ao cidadão, economia de escala e solução dos problemas coletivos e individuais de saúde. O número de consultas ofertadas por serviço de saúde é influenciado por fatores socioeconômicos, epidemiológicos e demográficos, e de acordo com a infraestrutura de serviços.
Objetivos
O objetivo deste estudo foi quantificar o absenteísmo em consultas na Unidade Básica de Saúde da Ilha das Caieiras, Vitória-ES, e identificar os impactos que o mesmo representa na Atenção Primária à Saúde.
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo. As fontes de dados foram os relatórios do sistema operacional informatizado Rede Bem Estar. Foram avaliados os registros de consultas realizadas da Unidade de Saúde da Ilha das Caieiras, Vitória-ES, no período de janeiro a novembro de 2017, com respectivas faltas e atrasos para cada especialidade, sendo elas: médico da Estratégia Saúde da Família, ginecologista e pediatria, além das consultas de enfermagem.
Resultados
A UBS da Ilha das Caieiras disponibilizou, no período do estudo, 13.544 vagas para consultas médicas e de enfermagem, entretanto 3.265 pacientes não compareceram (24.1%). As consultas com pediatra foram as com menores taxas de abstenção - de 769 atendimentos houve 70 faltas, totalizando 9,1%. As faltas com o médico da família representaram 23,25%. Na ginecologia observou-se um percentual de 24,9% (63 faltas em 253 consultas). Nos atendimentos realizados pela enfermagem verificou-se o maior numero de faltas - 622 faltas em 1900 agendamentos, correspondendo a 36,84%.
Conclusões/Considerações
A falta aos atendimentos agendados acarreta prejuízo para o trabalho da equipe e à administração dos serviços. O atendimento não realizado é uma oportunidade perdida de oferecer assistência a outro indivíduo que necessita de atenção, além de dificultar o acesso ao serviço, aumentar filas de espera para agendamento, causando prejuízos financeiros. O indivíduo faltoso prejudica o seguimento, atrasa o diagnóstico, a introdução terapêutica e monitorização das doenças.
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